Como Dominar A Arte Do Tempero: 5 Dicas Para A Dieta Slow Carb

Introdução, tradução e adaptação por Guilherme Torres e Roney Fernandes. O texto original é do Tim Ferriss (criador da dieta Slow Carb) e está aqui.

A dieta Slow Carb não precisa ser chata.

E, melhor do que isso: não precisa de muito para essa dieta deixar de ser repetitiva e se tornar mais inventiva.

No meu caso, mesmo sendo um aficionado por carne vermelha, comecei a ficar cansado de não ter mais opções de tempero além de sal e pimenta.

Adicionei carnes de caça (javali, avestruz, cateto, queixada e capivara, por exemplo) ao meu cardápio, e isso tornou minhas refeições mais interessantes.

Mesmo assim, as coisas ficaram boas mesmo quando experimentei um tempero chamado Montreal Steak Rub (um tempero não disponível no Brasil, feito a partir de sal grosso, pimenta, alho e páprica) e, por minha conta, uma mistura que eu chamo de “CPA”: cominho, páprica e alecrim.

É simplesmente delicioso – sem contar que bioquimicamente esse tempero é ótimo para o seu coração, e conta inclusive com propriedades anti-inflamatórias.

O ponto é: para muitas pessoas (em particular, leigos em culinária como eu), as refeições Slow Carb às vezes se tornam um exercício de déjà vu culinário.

E isto frequentemente se soma com frustrações comuns de iniciantes, tais quais:

Sendo que a resposta da primeira pergunta seria adicionar canela e/ou essência de baunilha (embora nós gostemos também de um pouco de creme de leite fresco).

E a resposta da segunda pergunta está mais abaixo neste mesmo post.

O que queremos dizer é que as soluções para seus dilemas culinários não precisam ser complicadas.

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Por isso, neste post, a especialista em culinária Jules Clancy vai focar principalmente em especiarias que podem te ajudar muito na cozinha.

Então continue lendo.

Porque, após terminar este texto, você terá acesso a:

  • melhores dicas para iniciantes,
  • uma receita teste inicial, e
  • uma lista de compras com o básico que você precisa para começar.

Então vamos começar com as dicas da Jules – que é uma cientista de alimentos e amante da boa culinária.

(A partir daqui, será a Jules escrevendo.)

Jules E Os Temperos Slow-Carb

Tempero 1

Como sou uma pessoa que trabalha diretamente escrevendo artigos sobre comida, quando comprei minha cópia do “4 Horas Para O Corpo“, pulei direto para o capítulo sobre a dieta Slow Carb.

A única coisa que me incomodou sobre a dieta Slow Carb, porém, foi a suposição de que ela seria tediosa para a maioria das pessoas.

E isso me incomodou porque não é por algo ser simples que ele tem que ser chato.

A dieta Slow Carb pode – e deve – ser divertida e deliciosa.

Se você estiver disposto a aprender o básico da arte do tempero, um mundo de variedades e pratos surpreendentes pode se abrir para você com um mínimo de esforço.

5 Dicas Para Superar O Tédio Na Dieta Slow Carb

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Dica #1 – Adote o sal e a pimenta como temperos fundamentais

Um dos truques mais antigos e ainda assim um dos melhores.

É fundamental você conseguir um tempero básico para maximizar o sabor.

Esqueça o que te disseram sobre os perigos de uma dieta elevada em sódio –  a quantidade que você estará adicionando será minúscula comparado com o que é colocado pelos fabricantes em alimentos processados.

(E a gente já sabe que numa dieta low-carb o sal na verdade é um ótimo aliado. Conforme explicou o Dr. Souto nesse podcast.)

Para pratos que são cozidos lentamente, é uma boa ideia adicionar um pouco de sal logo no começo, de modo que ele possa se espalhar por todo o prato, ao longo do tempo.

Para outros pratos, temperar no final é o melhor caminho.

Dica #2 – Aproveite o poder do ácido

O caloroso e maravilhoso povo tailandês dominou o equilíbrio entre doce, azedo, salgado e apimentado há muito tempo.

No entanto, a maioria de nós não entende verdadeiramente esses sabores.

E isso é uma coisa que eu aprendi a apreciar durante meus anos como enóloga.

Na escola de enologia, fizemos muitas experiências onde tivemos que ‘dissecar' um vinho com diferentes tipos e quantidades de acidez.

Nós então provávamos as amostras diferentes para ver quais eram melhores.

Foi extremamente esclarecedor para ver a diferença que a acidez fazia no vinho.

No nível ideal de acidez, o vinho fica mais brilhante e vivo nas papilas gustativas. Pode-se dizer que ele chega a cantar!

Desde então, aprendi a aplicar isso em meus pratos.

Quando algo não tem um sabor tão fresco quanto eu gostaria, e eu já coloquei um pouco de sal, meu próximo passo é adicionar um pouco de vinagre ou um pouco de limão.

Tente isso em alguns legumes ou espinafre cozidos, e você verá quão dramática pode ser a diferença.

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Dica #3 – Libere o umami (uma explosão de sabor) com um simples molho de soja

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Os japoneses foram os primeiros a reconhecer o quinto sabor, o umami (também chamado de “sabor delicioso”).

Alimentos que são ricos em componentes umami são coisas deliciosas de degustar tais como carne, tomates, cogumelos e queijo parmesão.

Diz-se que o molho de soja foi inventado por monges budistas para fazer a comida vegetariana ter mais gosto de carne.

A soja tem muito a ver com o umami e um pouco mais dela pode transformar praticamente qualquer alimento (não apenas pratos asiáticos) em uma explosão de sabor.

Nota do Senhor Tanquinho: mesmo que a ingestão de soja não seja algo aprovado em uma dieta como a Paleo, a quantidade que a Jules sugere (um pouco de shoyu) provavelmente não é o bastante para fazer mal para a maioria das pessoas.

E, de toda forma, as dicas que ela passou estão mais alinhadas com uma dieta como a Slow Carb – que já é rica em leguminosas como o feijão (e que também não seriam tradicionalmente consideradas paleo).

Dica #4 – Adicione profundidade usando pimenta

É difícil bater a maravilhosa sensação de calor que você tem com um pouco de pimenta.

Embora eu goste de coisas apimentadas, este ponto se trata mais sobre sentir o calor e ainda ser capaz de saborear o que você está comendo, ao invés de sentir sua boca pegando fogo.

(Para quem mora nos Estados Unidos, Jules sugere o mix de 6 pimentas em flocos do Dave's, com diversos níveis de potência.)

Dica #5 – Especiarias e ervas – os acessórios da cozinha

Usar ervas e especiarias é uma maneira de você começar a se divertir na cozinha – além de poder trazer variedade mesmo para aquele prato que você já estava cansado de comer.

Um pouco de curry em pó pode fazer seu paladar ir até a Índia, enquanto se o mesmo prato recebeu alguma pimenta, limão e coentro fresco, ele pode te levar direto para Acapulco.

Veja as variações sugeridas na receita abaixo para obter mais ideias sobre como ervas e especiarias podem funcionar bem para você.

Ingredientes Low-Carb: Sais E Temperos Para Quebrar A Rotina

A maioria dos temperos, incluindo o sal, entra com facilidade numa dieta low-carb (e até mesmo cetogênica).

Isso acontece por dois motivos.

Tanto porque apresentam pouca ou nenhuma quantidade de carboidratos (como no caso do sal e das ervas).

Quanto porque utilizamos apenas pequenas porções deles na hora de cozinhar.

Por exemplo: mesmo que um tempero fosse composto 100% por carboidratos, se você só utiliza 1g dele por porção de comida… você tem apenas 1g de carboidrato vindo dele.

Ainda assim, existem alguns temperos que são melhores do que outros.

E vamos dar preferência para aqueles que são mais naturais, evitando aqueles mais processados.

Para ilustrar melhor esse ponto, vamos ver alguns exemplos de temperos permitidos na dieta low-carb e cetogênica:

  • alecrim desidratado ou in natura,
  • alho em pó desidratado,
  • alho granulado,
  • canela em pó ou em casca,
  • cardamomo em pó,
  • cebola em pó desidratada,
  • cebola em flocos,
  • cebolinha desidratada ou in natura,
  • chimi churri,
  • coentro desidratado ou in natura,
  • cominho desidratado ou in natura,
  • cravo da índia,
  • cúrcuma,
  • gengibre,
  • louro em pó, folha desidratada ou in natura,
  • manjericão desidratado ou in natura,
  • orégano desidratado ou in natura,
  • páprica,
  • páprica doce,
  • pimenta de todos os tipos (caiena, do reino, da Jamaica, vermelha, etc.),
  • salsa ou salsinha desidratada ou in natura,
  • tempero baiano,
  • tomilho desidratado ou in natura,

dentre outros.

Já com relação aos sais que podemos utilizar para temperar a comida, podemos dizer que todos eles estão liberados na dieta LCHF:

  • sal de cozinha;
  • sal grosso;
  • sal marinho;
  • sal negro;
  • sal rosa do Himalaia;

dentre outros.

E, já que estamos no tópico do sal, é válido nos lembrarmos de dois pontos.

O primeiro é que você não precisa se preocupar com a quantidade de sal que coloca na comida — simplesmente salgue até que fique do seu agrado.

Depois, é importante lembrar que você não precisa gastar mais dinheiro na hora de comprar sal.

Pois trocar o sal grosso normal pelo sal rosa não vai fazer grande diferença na sua vida.

Dessa forma, basta comprar o tipo de sal que cabe no seu bolso — focando em investir mais tempo e atenção em melhorar outros aspectos da sua alimentação.

Por fim, tendo falado sobre os sais e temperos liberados, vamos dar uma pincelada naqueles temperos que acreditamos ser melhor evitar.

Resumidamente, vamos preferir “passar longe” dos temperos altamente processados e com ingredientes que não são considerados “comida de verdade”.

Por exemplo:

  • ajinomoto — contém glutamato monossódico;
  • molho shoyu — contém soja, glúten, corante caramelo IV e glutamato monossódico;
  • temperos do tipo “arisco” — contêm glutamato monossódico;

dentre outros que são derivados desses ingredientes.

Como não é o intuito deste texto, não vamos nos aprofundar nos malefícios para saúde do consumo de longo prazo desses produtos alimentares — talvez venhamos a discorrer sobre esse assunto em um texto futuro.

Por ora, basta saber que, sempre que possível, é melhor evitá-los.

Resumindo: Use e abuse dos temperos naturais para temperar sua comida. Sal, pimenta e ervas são ótimas opções que tendem a incrementar ainda mais os sabores da sua nova alimentação saudável.

Sugestão de Experimentos Para Você Tentar

Receita: Carne e brócolis salteados com feijão

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Rendimento: 1 a 2 porções
Tempo de preparo: 10 minutos

Sinta-se à vontade para brincar com o tempero nesta receita.

Eu gosto de usar pimenta em flocos seca, porque ela fica bem bonita, mas você pode usar pimentas inteiras secas ou mesmo pimenta em pó.

Se você preferir usar brócolis fresco, substitua por 1 ou 2 cabeças cortadas em pedaços menores (pequenos buquês ou ramos).

Eu usei feijão cannellini branco mas pode ser feijão preto, carioca, etc. Todos ficam igualmente deliciosos.

Ingredientes (são apenas 5!):

  • 450g de carne moída
  • 450g de brócolis congelado
  • 1-2 colheres de pimenta em flocos seca
  • 4 colheres de sopa de molho shoyu
  • 1 lata de feijão (400g), bem drenado

Preparo:

  • Pré-aquecer uma frigideira grande ou wok em fogo alto. Adicionar algumas colheres de óleo de macadâmia ou de amendoim e, em seguida, acrescentar a carne (você também pode usar manteiga, banha, ou azeite de oliva);
  • Refogar a carne por alguns minutos, mexendo sempre para quebrar os pedaços e para dourar a carne uniformemente.
  • Quando a carne já não estiver rosada, adicionar o brócolis. Cobrir com uma tampa, assadeira ou papel alumínio e cozinhar por 2 ou 3 minutos, ainda em fogo alto;
  • Misturar e experimentar o brócolis. Ele deve estar verde brilhante e não congelado no meio. Se ainda estiver frio, continuar a cozinhar tampado por mais um minuto ou dois;
  • Adicionar a pimenta e o molho de soja (shoyu);
  • Mexer e provar. Se você achar que precisa de mais sabor, adicionar mais molho de soja ou um pouco de sal. O mesmo vale para o nível de pimenta;
  • Adicionar o feijão já drenado. Mexer até que eles fiquem quentes.

Nota do Senhor Tanquinho: Se você preferir, pode usar o feijão já cozido, conforme feito em casa no dia a dia.

Pensamos que Jules escolheu o feijão em lata devido tanto à praticidade quanto ao fato de que, fora do Brasil, nem sempre é comum cozinhar feijão no dia a dia (até porque panelas de pressão não são um item tão comum em alguns lugares).

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Sugestões de maneiras alternativas de servir

Assim que você já dominar a versão básica acima, você pode realmente misturar as coisas, modificando a maneira que você prepara o prato.

É incrível o quão diferente este prato pode ficar com alguns ajustes simples.

Opção #1: Carne e brócolis com purê de feijão

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Em vez de adicionar o feijão à mistura, você pode esmagar o feijão drenado com um garfo em separado e misturar um pouco de azeite.

Aí, é só servir a carne e o brócolis em cima desse purê – o calor do refogado irá aquecer o feijão.

Opção #2: Carne e feijão com brócolis de acompanhamento

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Esta é uma boa opção para as pessoas que não gostam muito de comer legumes.

Nela, você pode apenas refogar o brócolis por 4 a 5 minutos no fogo alto, ou ferver durante 3 minutos e escorrer.

Cozinhar a carne e o feijão conforme a receita acima, pulando as etapas onde você acrescentaria o brócolis.

Opção #3: Carne com purê de feijão e brócolis de acompanhamento

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Assim como na opção 1, nesta versão você pode esmagar o feijão com um garfo, e misturar um pouco de azeite.

Então, pode cozinhar o brócolis no microondas separadamente por 4-5 minutos na potência alta ou ferver durante 3 minutos.

E, por fim, cozinhar a carne de acordo com as instruções acima, pulando as onde adicionaria o feijão e o brócolis. Basta servir a carne em cima do purê com o brócolis ao lado.

Bônus: 7 Temperos Fundamentais Para Uma Despensa Perfeita

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Se você está apenas começando a montar sua despensa, a lista abaixo lhe dará uma base sólida de temperos que você pode usar em qualquer ocasião.

Tempero #1 – Sal

Eu prefiro sal grosso (não-refinado) que têm uma estrutura agradável de flocos grandes, tornando-os perfeitos para moer em cima da comida logo antes de servi-la.

Já o sal iodado é ótimo para pessoas que não consomem muitos frutos do mar em sua dieta e pode ajudar a combater o hipotireoidismo.

O sal kosher também pode ser uma alternativa simples e saborosa.

Tempero #2 – Pimenta

Se você não possui um moedor de pimenta em casa, então as pimentas que já vêm moídas dos supermercados são um ótimo começo.

No entanto, eu realmente acho que não há substitutos para o aroma da pimenta fresca.

Eu pessoalmente prefiro grãos de pimenta preta (pimenta do reino), porque acho que a pimenta branca tem um odor desagradável.

Tempero #3 – Molhos

Eu recomendo começar com um frasco de molho de soja (molho shoyu).

Não use apenas em pratos de inspiração asiática: você pode usá-lo no lugar do sal, sempre que quiser um sabor mais intenso.

Se você gosta de comida apimentada, um frasco da pimenta Cholula ou Sriracha é indispensável.

O molho de ostra também é ótimo para os amantes de comida tailandesa (porém é bem difícil encontrá-lo à venda no Brasil).

Tempero #4 – Especiarias

Vá devagar com as especiarias.

Minha recomendação é começar com flocos de pimenta seca, pimenta em pó ou pimentas inteiras e, em seguida, adicionar 1 ou 2 dos itens a seguir em sua despensa por vez:

  • Cominho moído: Um ótima ideia é juntar uma colher de sopa de cominho moído com uma quantidade igual de azeite e, em seguida, usar para marinar o bife antes de cozinhar. Uma pitada de cominho também irá adicionar uma nova dimensão de sabor em uma tigela de hummus.
  • Coentro moído: Aqui a dica é polvilhar um pouco de coentro moído sobre peixe cozido ou carne de porco. Fica sensacional também quando adicionado ao espinafre.
  • Curry em pó: Experimente adicionar algumas colheres de chá de curry em sua lentilha antes de esquentá-la para o almoço. Eu também amo adicionar um pouco de curry nos ovos mexidos (e essa é a resposta do que adicionar aos ovos que o Tim falou lá no começo do post)!
  • Páprica defumada: Uma sugestão é usar a páprica como um tempero seco no frango antes de grelhá-lo. Ela também fica maravilhosa em pratos à base de tomate.

Tempero #5 – Ácidos

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O vinagre é a maneira mais fácil de adicionar o sabor ácido a seu dia a dia porque dura muito tempo – e portanto você pode sempre ter um em sua despensa.

Experimente o de vinho tinto, balsâmico ou vinagre de xerez.

Tente combinar vinagre com azeite na proporção 1:2 para obter um molho de salada instantâneo, natural e sem açúcar (e, claro completamente low-carb).

Além disso, uma colher de sopa de vinagre misturado com lentilhas enlatadas levemente aquecidas, por exemplo, realmente pode dar outra vida ao prato.

Uma outra opção para trazer o ácido a suas refeições é utilizar o limão.

Até porque é difícil bater as propriedades de sabor e refrescância de um suco cítrico.

E, conforme alguns experimentos do Tim mostraram, o suco de limão pode ajudar a diminuir a resposta glicêmica.

(É até por isso que algumas pessoas o utilizam para preparar sua água saborizada.)

Particularmente, sempre mantenho limões na geladeira para regar alguns pratos, como o espinafre cozido.

Limas também podem ser interessantes, além de terem o poder de fazer meus pratos lembrarem comida mexicana.

Tempero #6 – Ervas

Na minha opinião, ervas secas tendem a fazer tudo ficar com gosto de “coisa antiga”.

Fique longe das ervas até que você esteja pronto para lidar com elas secas ou começar a cultivar as suas próprias ervas em casa (nesse caso, você utilizará ervas frescas).

Quando você estiver pronto para tentar, comece com manjericão (ótimo com qualquer coisa à base de tomate) ou coentro, com seu frescor maravilhoso.

Tempero #7 – Molhos prontos

Eu sempre tenho algumas conservas de tomate ou molho de tomate caseiro em minha geladeira, juntamente com um frasco de pimenta feita em casa em minha despensa.

Mesmo não sendo o que estamos acostumados a chamar de temperos, eles são ótimos para adicionar um pouco de variedade e sabor a seu dia a dia.

Um frasco de molho pesto pode ser um sucesso também.

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Conclusão E Palavras Finais

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Ao longo deste texto, vimos diversas maneiras simples de incrementar seus pratos, mesmo se você estiver apenas iniciando na cozinha, ou gostar de praticidade.

Nesse caso, é importante perceber como alguns temperos podem realmente mudar o jogo da sua alimentação, transformando uma dieta que seria “chata” em um plano de refeições gostoso de seguir.

E tudo isso enquanto você ganha ainda mais saúde!

Por fim, queremos citar 3 recursos que você pode aproveitar se desejar se aventurar na cozinha, e começar a ter ainda mais prazer em suas refeições.

O primeiro é o nosso Cardápio Slow Carb.

Ele foi pensado como um plano de refeições fácil de ser seguido, e vem com mais de 70 receitas 100% adequadas à dieta do Tim Ferriss.

Se você leu minha história, sabe que emagreci mais de 16kg com essa dieta apenas – e isso antes mesmo de conhecer ferramentas poderosas como o jejum intermitente.

Clique aqui para conhecer o Cardápio Slow Carb.

O segundo é o livro de culinária do próprio Tim Ferriss!

O livro se chama “The 4-Hour Chef” e, até onde pesquisamos, só está disponível em inglês.

(A Amazon entrega o livro físico no Brasil caso você queira tê-lo em sua casa.)

É uma leitura que vale a pena, embora o Tim Ferriss não fale apenas de culinária no livro.

Na verdade, o foco é em aprendizado acelerado, e ele usa a culinária como uma habilidade a ser aprendida.

E o terceiro e último recurso é a nossa loja parceira a Amazon.

Lá você encontra diversos temperos low-carb de qualidade e a preço justo.

Esses são 3 recursos que podem ser úteis para quem deseja comer refeições mais saudáveis e gostosas.

E ajudam desde quem já tem mais familiaridade com a cozinha (como no caso do Cardápio) até quem literalmente não sabe nem fritar um ovo.

Da nossa parte, aprender a cozinhar tem sido um processo bem divertido – além de saudável e saboroso!

E você, costuma cozinhar? Quais são os ingredientes ou temperos que não podem faltar?

Conte para a gente nos comentários!

3 comentários em “Como Dominar A Arte Do Tempero: 5 Dicas Para A Dieta Slow Carb”

  1. Olá Simone!

    Obrigado pela participação – muito legal seu relato e dicas a respeito de alimentação Low Carb para a família, dicas de temperos, etc

    Ótima opção o leite “artesanal” e feijão 1x na semana, praticamente não é nem sair da dieta

    Abraços

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