Dieta Cetogênica: Uma Possível Solução Para Menos Mortes Por Diabetes e Gordura no Fígado

Artigo traduzido por Carlos Frederico Cavalcante. Os originais estão aqui e aqui – por Ellen Davis.

Por que A Dieta Atual Para Diabéticos Está Fazendo Mais Mal Do Que Bem

como dieta cetogênica ajuda no tratamento de diabetes e esteatose hepática

O melhor jeito de tratar a diabetes é saindo da montanha-russa.

E estamos nos referindo, é claro, à montanha-russa da taxa de glicose.

Essa “montanha-russa” acontece quando a taxa de glicose sobe a níveis absurdos após uma refeição com muitos carboidratos, e depois cai a níveis baixíssimos quando enormes quantidades de insulina são secretadas ou injetadas.

A imagem abaixo é de um estudo que mostra como a taxa de glicose se comporta após refeições com muitos carboidratos – isto é, refeições high-carb.

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Infelizmente, você não vai conseguir descer dessa montanha-russa seguindo as orientações que a Associação Americana de Diabetes (ADA: American Diabetes Association) passa para pessoas com diabetes.

Afinal, ela orienta as pessoas com diabetes a ingerirem 45-65% de suas calorias diárias de carboidratos, o que eleva a sua taxa de glicose no sangue (causando a chamada hiperglicemia).

E essa glicose se liga às células e tecidos do corpo, contribuindo para o desenvolvimento de complicações a longo prazo, como neuralgias (neuropatia), danos aos rins (nefropatia), perda da visão (retinopatia) e outras complicações comuns ao diabetes.

Para piorar, doses enormes de insulina têm de ser administradas para conseguir baixar esses picos causados pela alimentação, porém elas podem baixar excessivamente os níveis de glicose no sangue, causando episódios de hipoglicemia.

E esses episódios podem ser incrivelmente perigosos, uma vez que a hipoglicemia pode causar perda de consciência ou mesmo a morte pela falta de glicose no cérebro.

Mas então, por que a ADA recomendaria uma dieta elevada em carboidratos para tratar a diabetes, sendo que o que acontece na prática é que essa recomendação acaba por piorar o quadro dos pacientes?

Uma razão é a crença de que seriam necessários pelo menos 130 gramas de carboidratos por dia para manter o cérebro funcionando normalmente. O que não é verdade.

Isso porque o cérebro apenas necessita de uma grande ingestão de carboidratos se o corpo está “carbo-adaptado” – o que significa que a fisiologia está baseada em carboidratos, os níveis de insulina estão elevados e as reservas de gorduras estão inacessíveis para a produção de corpos cetônicos.

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Entretanto, se você for ceto-adaptado – o que significa que seus níveis de insulina são normais – então o corpo pode produzir corpos cetônicos para suplementar as reservas de combustível para o cérebro.

Dessa maneira, o cérebro só necessitaria em torno de 50 gramas de glicose por dia, e esses 50 gramas poderiam facilmente vir da gliconeogênese (isto é, um processo através do qual o corpo consegue produzir glicose de outros combustíveis que não são carboidratos – como aminoácidos ou gorduras).

Assim, a diferença está em qual a fonte primária de combustível para se queimar – carboidratos ou gorduras.

Veja a proposição abaixo para perceber claramente o problema.

A ADA recomenda aos diabéticos que comam 60 gramas de carboidratos por refeição, e dois lanches de 20 gramas de carboidratos; totalizando 220 gramas de carboidratos diariamente.

Uma pessoa comendo 220 g de carboidratos diariamente estará definitivamente carbo-adaptada, e utilizando glicose como combustível principal.

[Vale lembrar que as diretrizes da SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes – são bem similares. Veja o quadro abaixo extraído diretamente de sua publicação oficial]

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Pode existir ainda outra razão para a ADA recomendar uma elevada ingestão de carboidratos como tratamento para diabetes: ela pode ter preocupações legais em relação a mortes devido a níveis glicêmicos muito baixos (hipoglicemia).

Isso porque pessoas que tomam insulina podem morrer se a tomarem em grande quantidade, sem terem glicose suficiente no sangue para balanceá-la.

Sendo assim, a ADA pode estar errando por excesso de “precaução”, uma vez que as complicações advindas de glicemia alta acontecem a longo prazo – enquanto as da hipoglicemia são bem imediatas.

Ou seja, as mortes imediatas por hipoglicemia poderiam ocasionar processos contra a ADA, mas não as de longo prazo, por glicemia elevada – que poderiam simplesmente justificar como “uma complicação normal do diabetes”.

O mais triste dessa situação toda é que essa linha de raciocínio ignora o que o Dr. Richard K. Bernstein menciona em seu livro The Diabetes Solution, chamando-a de “Lei dos números pequenos” – isto é, comer poucos carboidratos resulta em menor necessidade de insulina.

E, com menores doses de insulina, resultariam menos episódios de hipoglicemia.

Ou seja, a recomendação da ADA não faz nada além de postergar as mortes causadas pelo diabetes, enquanto reduzir a ingestão de carboidratos prolonga a vida em qualquer faixa do espectro glicêmico.

Isto é, as pessoas com diabetes têm uma escolha em seu tratamento.

Elas podem iniciar uma dieta reduzida em carboidratos (low-carb) e elevada em gorduras (high-fat), limitando a ingestão de carboidratos a quantidades mais razoáveis e saudáveis, e efetivamente sair da montanha-russa da glicemia que mencionamos.

Os picos de glicemia serão bastante reduzidos e estar em cetose (ou cetoadaptado) protegerá contra a hipoglicemia.

Uma dieta cetogênica trata a diabetes pela sua causa e é mais segura, e um plano mais efetivo, do que injetar insulina para contrabalançar o elevado consumo de comidas high-carb.

Isso é verdade tanto para a diabetes tipo 1 quanto para a tipo 2 – e um artigo escrito por Feinman ET AL, explica a ciência que embasa a escolha óbvia de uma dieta baixa em carboidratos para diabéticos.

Mesmo que as diabetes tipo 1 e tipo 2 tenham diferentes causas, limitar a ingestão de carboidratos é uma chave para controlar a glicemia em ambas.

Isso é importante também para crianças com diabetes tipo 1.

Mas, infelizmente, a dieta recomendada pela ADA para crianças com diabetes tipo 1 diz aos pais que seus filhos necessitam de carboidratos para crescer.

Essa afirmativa não é baseada em fatos e, na verdade, torna impossível o controle da glicemia no longo prazo – ou seja, durante o restante de suas vidas.

Relacionado: A dieta cetogênica é para você? Descubra aqui 8 motivos para não fazê-la.

Os Objetivos do Tratamento da Diabetes Com a Dieta Cetogênica

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Vejamos os fatos. Os objetivos básicos de um plano para tratamento da diabetes são:

  • Reduzir a glicemia cronicamente elevada e estabilizar os níveis médios de glicose no sangue. Ou seja: manter um índice glicêmico baixo e estável ao longo do dia reduz os danos aos órgãos causados pela glicemia alta. O seu médico pode verificar isso com um exame de hemoglobina A1C ou HbA1c. Esse exame mede o seu índice glicêmico médio em um período de 3 a 4 meses.
  • Reduzir a necessidade de grandes influxos de insulina. Pois baixar os níveis de insulina reduz o dano inflamatório que a insulina descontrolada causa ao sistema cardiovascular – o que reduz o risco de doenças cardíacas comumente associadas ao diabetes. Isso pode ser medido por um teste de insulina em jejum, mesmo que os médicos normalmente não solicitem esse exame.

Controlar a diabetes e gerenciar os níveis de glicose não é uma tarefa fácil.

Ela envolve sérias mudanças psicológicas e de estilo de vida, e diabéticos recentes nem sempre recebem as informações corretas para tomar as melhores decisões.

Por exemplo, identificar e mudar para uma dieta mais efetiva para a diabetes é um desafio porque, como foi dito, a dieta da American Diabetes Association é muito elevada em carboidratos e torna muito difícil o controle da glicemia no sangue.

[E, igualmente, a mesma observação é válida para a dieta da Sociedade Brasileira de Diabetes]

A solução é tão simples que nos faz pensar por que a ADA não a aceita.

Se a ingestão de carboidratos for reduzida gradualmente e as medicações ou as doses de insulina forem reduzidas ao mesmo tempo, o paciente poderá sair da montanha-russa da glicose, que a dieta high-carb da ADA apenas piora.

Implementar a solução cetônica pode dar algum trabalho, mas vale a pena.

As pessoas com diagnóstico recente de diabetes estão provavelmente habituadas a comer comidas ricas em carboidratos e podem estar acostumadas às conveniências dos fast-foods.

Após o diagnóstico, eles terão de aprender a preparar e executar um plano dietético para diabetes e mudar os seus hábitos alimentares.

A esperança é de que aprendam e escolham uma dieta de baixos carboidratos.

E também terão de aprender a usar novas ferramentas como o glicosímetro, para acompanhar a taxa de glicose no sangue e também aprender novos termos como cetose, cetoacidose, glicogênese, resistência à insulina, fenômeno dawn (fenômeno do alvorecer) e uma longa lista de novos conceitos que agora impactam suas vidas.

Relacionado: além de melhorar o diabetes, conheça outros 5 benefícios das dietas low-carb comprovados pela ciência

A Dieta Cetogênica É um Tratamento Efetivo Para a Diabetes

Descubra por que a Dieta Cetogênica Pode Ser a Solução para menos mortes com Diabetes e Gordura no Fígado

Apesar da dificuldade inicial, as pessoas com diabetes aprendem pela experiência que restringir permanentemente a ingestão de carboidratos com a adoção de uma dieta low-carb torna a vida com diabetes mais fácil, por 3 motivos.

Relacionado: Respondemos a 20 dúvidas muito comuns para iniciantes na dieta cetogênica em um outro artigo: Dieta Cetogênica: Respostas Para As 20 Principais Perguntas

Motivo #1 – A restrição de carboidratos na dieta resulta num melhor controle dos níveis de glicose e insulina

Além disso, foi demonstrado que reduz os indícios de doenças coronárias e de desordens metabólicas.

E esse efeito pode ser mantido no longo prazo.

Esse estudo acompanhou um grupo de diabéticos tipo 2 por quase 2 anos, demonstrando que a melhoria no controle glicêmico com uma dieta low-carb é possível a longo prazo.

Esse é um outro estudo de longo prazo com resultados positivos no controle da glicemia.

E esse estudo mais recente mostra que uma dieta cetogênica (cetônica) baixíssima em carboidratos é ainda mais efetiva – e salienta a importância da supervisão médica.

este outro estudo fornece resultados semelhantes para diabéticos tipo 1 (e salienta a importância da divulgação de conhecimento a respeito das dietas baixas em carboidratos para a melhora da saúde em pessoas informadas e motivadas).

Motivo #2 – Ela elimina as comidas que atrapalham o controle da glicemia

Um plano de dieta cetogênica elimina as pouco saudáveis comidas high-carb que levam a problemas de controle da glicemia e de resistência à insulina.

Eliminar açúcares e comidas à base de grãos é um passo bastante poderoso em relação ao tratamento da diabetes.

Motivo #3 – Ela ajuda a reverter a resistência à insulina que causa diabetes tipo 2

Uma dieta cetogênica é muito efetiva para tratar os problemas de saúde gerados pela resistência à insulina e por reverter os sintomas da chamada síndrome metabólica.

Reduzir a ingestão de carboidratos reduz a glicose no sangue, que por sua vez, reduz a necessidade de insulina. E, conforme baixam os níveis de insulina, reduz a severidade da resistência à insulina.

Adicionalmente, sugerimos aqui uma ótima apresentação da Dra. Sarah Hallberg, que menciona como uma dieta low-carb e high-fat é capaz até de reverter diabetes tipo 2.

Este vídeo conta com legendas em Português – basta ativá-las nas configurações.

Até agora, vimos a utilidade da dieta cetogênica como complementar ao tratamento das diabetes tipo 1 e tipo 2. Agora, vamos explorar um pouco de seu potencial como ferramenta terapêutica para auxiliar no tratamento de um outro problema moderno: a esteatose hepática (gordura do fígado) – não causada por alcoolismo.

Como Tratar Gordura no Fígado Com a Dieta Cetogênica

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Esteatose hepática (ou gordura no fígado) é um problema no qual o fígado fica entupido por excesso de gordura devido às altas taxas de triglicerídeos no corpo.

Esse problema tem uma forte ligação com resistência à insulina, síndrome metabólica e pré-diabetes (veja aqui).

Quando a gordura no fígado passa dos 10% do peso do fígado, a função desse órgão fica comprometida, e ele deixa de metabolizar a insulina e assim ajustar os níveis de açúcar no sangue como faria normalmente – e também pára de exercer suas demais funções de desintoxicação.

Esse tipo de doença do fígado é chamada Esteato-Hepatite Não Alcoólica ou Esteatose Hepática Não Alcoólica (EHNA) e, se não for tratada, pode resultar em danos permanentes ao fígado e até mesmo câncer nesse órgão.

Infelizmente, ainda hoje existem pessoas que recebem a recomendação de parar de comer gorduras para diminuir a gordura no fígado, mesmo já sendo provado cientificamente que uma dieta baixa em carboidratos e rica em gorduras provavelmente é o melhor tratamento existente para a esteatose hepática.

Abaixo vamos falar mais sobre as 4 maiores causas de esteatose hepática.

O Que Causa A Esteatose Hepática Não Alcoólica (EHNA)?

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Fator de EHNA #1: Triglicerídeos elevados

Níveis elevados de triglicerídeos no corpo estão associados com alto consumo de carboidratos e frutose.

A elevação nos triglicerídeos que causam a gordura no fígado é resultado direto de uma dieta elevada em carboidratos e, especificamente, elevada em frutose.

Estudos mostram que o consumo de frutose eleva a pressão sanguínea, as taxas de triglicerídeos e aumenta a inflamação e a resistência à insulina no fígado.

Adicionalmente, ela pode ocasionar resistência à insulina em diversos sistemas do corpo. Pois o consumo elevado de carboidratos, aliado à falta de exercícios, é fortemente associado com o desenvolvimento de uma resistência generalizada à insulina e altas taxas de triglicerídeos.

Por fim, alguns estudos (como este aqui e aqui) mostram que uma dieta rica em carboidratos está ligada a disfunções hepáticas.

Fator de EHNA #2: Consumo de Óleos Vegetais

Óleos vegetais contêm gorduras poliinsaturadas ômega-6 que são inflamatórias quando consumidas em grandes quantidades.

Além disso, eles são freqüentemente hidrogenados para se solidificarem, e isso introduz gorduras trans, que também causam danos ao fígado. Os mais comuns são os óleos de milho, de canola e de soja. Esses óleos são encontrados principalmente em margarinas, maioneses comerciais e molhos para saladas.

Alternativas mais saudáveis incluem azeite de oliva de alta qualidade (pois os mais baratos tendem a receber adição de óleo de canola ou outros óleos vegetais) e óleos de nozes, já que são óleos monoinsaturados, e não afetam o fígado da mesma forma que os óleos poliinsaturados.

Dica: Você pode testar se o seu azeite de oliva foi adulterado com óleo de soja, óleo de semente de algodão ou óleo de milho.

Para isso, basta colocá-lo na geladeira. Em um ou dois dias, o azeite de oliva puro solidifica.

No entanto, se houver mais do que 20% desses outros óleos nele, ele nunca irá solidificar na temperatura da geladeira.

Fator de EHNA #3: Deficiência de Colina

A deficiência de colina, uma das vitaminas do complexo B, tem sido associada ao desenvolvimento de gordura no fígado.

Esse estudo demonstrou que a falta dessa vitamina resulta em danos ao fígado, e inclusive sugere que ela seja considerada nutriente essencial para o corpo humano.

Para prevenir os efeitos adversos de sua ausência, basta suplementar com as vitaminas B ou mesmo ingerir alimentos ricos em colina, como por exemplo: camarão, ovos, frango, carne bovina, carne suína, fígado de diversos animais, peixes, peru, dentre outros.

Fator de EHNA #4: Baixo consumo de gorduras saturadas

Pelo menos dois estudos, um da Duke University, e um da Cambridge University, demostraram que a redução do consumo de carboidratos aliada ao aumento da ingestão de gorduras saturadas ajuda o fígado a perder o excesso de gordura em apenas 3 dias.

Tratando a Esteatose Hepática Não Alcoólica (EHNA)

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O tratamento para a gordura no fígado inclui evitar os fatores que contribuem para que essa doença se desenvolva.

Seguir uma dieta cetogênica facilita bastante porque te auxilia a evitar algumas “comidas-problema”, e te conduz na direção de alimentos que ajudam o fígado a se recuperar e a se desenvolver.

Aqui vão os melhores caminhos para tratar a gordura no fígado com sucesso.

  • Inicie um plano de dieta cetogênica. Isso envolve simultaneamente a redução da ingestão de carboidratos e o aumento no consumo de gorduras saturadas – dois fatores que, como vimos, auxiliam a saúde do fígado.
  • Faça algum exercício. Esse estudo demonstra que exercícios podem ajudar com a resistência muscular a insulina mesmo diante do consumo de carboidratos. Apresentamos algumas sugestões de exercícios neste post aqui.
  • Evite todas as comidas que contenham frutose. Leia os rótulos e não coma comidas que contenham Xarope de Glicose, açúcar branco (50% frutose), mel (40% frutose) e xarope de agave, que pode conter até 90% de frutose. Refrigerantes são culpados óbvios, mas você encontrará frutose em comidas que vão desde ketchup até presunto fatiado.
  • Evite todos os óleos vegetais poliinsaturados (óleos de milho, de canola, de cártamo, de girassol e de soja).
  • Coma mais gemas de ovo e fígado de animais que comam grama e tenham sido criados de maneira adequada. Essas comidas são ricas em Colina. Outras comidas ricas nessa vitamina incluem camarão, ovos, frango, carne bovina, carne suína, fígado de diversos animais, peixes, peru, dentre outros.
  • Coma comidas ricas no aminoácido chamado Metionina, como por exemplo castanha do pará, queijo parmesão, peru, frango, porco, peixes e ovos.
  • Tenha cuidado com doses diárias elevadas de suplementos de óleo de peixes, pois esses óleos são poliinsaturados.

Conclusão e Palavras Finais

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Neste texto, trouxemos as palavras da Doutora Ellen Davis (mestra em Nutrição Clínica Aplicada) e exploramos o potencial terapêutico da dieta Cetogênica para auxiliar no tratamento de duas enfermidades modernas: a diabetes e a esteatose hepática.

O texto acima está recheado de estudos (para os nerds de plantão!) relatando os benefícios potenciais dessa mudança de alimentação que proporciona melhora de saúde para as pessoas que sofrem dessa doença.

(E o melhor é que, diferentemente do que algumas pessoas pode pensar, na verdade a dieta cetogênica não é perigosa para a tireoide.)

Entretanto, gostaríamos de fazer um alerta. E ele diz respeito à necessidade de contar com supervisão médica na hora de implementar essas mudanças no seu estilo de vida.

Para isso, sugerimos que você acesse essa lista de profissionais de saúde Paleo/Low-Carb compilada pelo Doutor José Carlos Souto para encontrar um médico alinhado a essa orientação.

Desse modo, queremos apenas salientar mais uma vez: embora nós forneçamos gratuitamente um cardápio-modelo para exemplificar como seriam 7 dias de dieta cetogênica, ele não substitui o acompanhamento médico em hipótese nenhuma.

Não brinque com sua saúde. Coma bem, mova-se bem e fique saudável. É tudo o que te pedimos.

E, caso conheça alguém que esteja sofrendo com diabetes, pré-diabetes ou doença no fígado, que compartilhe este texto com eles. Porque você nunca sabe quanta diferença um pequeno gesto pode fazer na vida de quem está precisando de informação neste exato momento.

Por fim, agradecemos ao amigo Carlos Frederico Cavalcante pela eficiência e disposição ao traduzir este texto. Ele compartilha algumas informações que julga úteis em sua página do Facebook. Aproveite para curtir a nossa página.Save

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5 comentários em “Dieta Cetogênica: Uma Possível Solução Para Menos Mortes Por Diabetes e Gordura no Fígado”

  1. “mesmo já sendo provado cientificamente que uma dieta baixa em carboidratos e pobre em gorduras provavelmente é o melhor tratamento existente para a esteatose hepática.”

    ta certo esse “pobre em gorduras” aí?

  2. Vocês teriam contato de Nutrólogos ou Endocrinologistas adeptos das dietas cetogênica e/ou paleo para indicar? É mais difícil do que parece encontrar esses profissionais.

    Muito Obrigada! E parabéns pelo trabalho que fazem.

  3. Olá, Estevam,
    Muito obrigado por seu comentário e pelos elogios. =)

    Respondendo as suas dúvidas: dá pra sim para emagrecer com saúde fazendo a dieta Slow Carb, a recomendação é que você prepare as leguminosas deixando-as de molho por 24h e trocando a água na qual elas estão de molho a cada 12h, de forma e eliminar a maior parte dos anti-nutrientes que elas possuem.

    Essa recomendação de evitar as leguminosas também se dá porque algumas pessoas têm intolerância e aí certamente seria melhor deixas as leguminosas de fora da sua alimentação, você tem que ver se é o seu caso.

    Na verdade você pode até comer amendoins na Slow Carb, mas com bastante moderação, cerca de 1/4 de xícara por dia.

    Esperamos ter ajudado, Estevam,
    Forte abraço!

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