Tenho pacientes de 60, 66, 70, 76 anos… com resultados impressionantes. Eles perdem peso igual a uma pessoa jovem — é mágico!”
Será que é mágica mesmo… ou será que é a dieta cetogênica?
Hoje trazemos a nutri Olga Serra no podcast para explicar tudo sobre a estratégia que ela tem aplicado em seus pacientes.
Sendo que ficamos felizes e honrados de termos tido uma pequena participação na história da Olga com a dieta cetogênica — conforme você vai ver na entrevista.
Você vai ver o quanto essa nutricionista estuda e dá o seu melhor para trazer resultados expressivos aos seus pacientes — e essa paixão transparece na maneira que a Olga se expressa.
E escutando (ou lendo) a entrevista até o final, você vai saber exatamente:
- a história do paciente da Olga que descobriu a low-carb sozinho,
- como a Olga começou a se interessar pela dieta cetogênica,
- como a dieta cetogênica pode ajudar a tratar fibromialgia, esclerose múltipla, e muito mais
- as semelhanças e diferenças entre dietas low-carb e cetogênica,
- como é a adaptação à dieta cetogênica nos pacientes da Olga,
- tudo sobre comidinhas que ajudam a manter a dieta,
- quem deve e quem não deve fazer a dieta cetogênica,
- dieta cetogênica para atletas: bom ou ruim?,
- qual a ingestão de proteínas adequada para a dieta cetogênica,
- qual a ingestão de gorduras adequada na dieta cetogênica,
- a dieta cetogênica é uma dieta cara? Descubra como baratear,
- o que a Olga aprendeu em sua pós graduação,
- a opinião sincera da nutri Olga Serra sobre a má conduta de nutricionistas em redes sociais,
- quais os hábitos saudáveis de que a Olga não abre mão,
- qual a mensagem final da nutri Olga Serra para você,
- a novidade que a Olga preparou para quem mora nas regiões Norte e Nordeste do Brasil,
e muito, muito mais.
Escute o episódio no player abaixo (ou aqui no SoundCloud, aqui no Apple Podcasts, ou aqui no Spotify).
Ações que a Olga Serra gostaria que você tomasse:
- seguir o perfil @olgaserra_nutri,
- seguir o perfil @dietacetogenica_brasil,
- conhecer o curso Guia Dieta Cetogênica,
- participar do evento Low-Carb Norte / Nordeste.
Segue abaixo a transcrição completa do episódio.
Conteúdo do post:
Transcrição Completa Do Episódio
Guilherme: Olá, Tanquinho! Olá, Tanquinha!
Bem-vindos e bem-vindas a mais um episódio do nosso podcast. Neste aqui, contamos com uma convidada super especial: a nutri Olga Serra.
Tudo bem, Olga?
Olga Serra: Olá! Tudo ótimo!
Obrigada, e antes de mais nada… eu sou uma Tanquinha também! Eu quero falar “oi” para o pessoal, Tanquinho e Tanquinha, e agradecer, meninos, pelo convite.
Eu estou muito feliz por estar aqui hoje com vocês.
Roney: O prazer é nosso em te receber, Olga!
E para quem não conhece a Olga, ela é Nutricionista e pós-graduanda em low-carb lá na Universidade de Viçosa.
E agora, Olga, como você pode se apresentar melhor, contar um pouquinho da sua história, para quem está nos ouvindo e ainda não te conhece?
Olga Serra: Então, pessoal, eu tenho o meu consultório aqui em Fortaleza.
Eu atuo nessa área low-carb, jejum intermitente, dieta cetogênica.
E assim, eu conheci a low-carb quando eu estava fazendo a graduação.
Eu comecei engordando, engordando, engordando, cheguei ao ponto de não conseguir amarrar o cadarço, não ter mais pescoço…
E esse negócio do peso estava me incomodando. E eu comecei a pesquisar na internet, até que eu encontrei o Blog do Doutor Souto.
Aí, nesse processo, eu emagreci 35 quilos, continuando a graduação, fazendo a pós-graduação. E aí eu fiquei muito satisfeita, né? Feliz de ter emagrecido bastante.
Eu lembro de um episódio quando eu estava fazendo estágio.
Quando eu estava fazendo estágio eu peguei um paciente… o meu estudo de caso… ele tinha uma doença chamada Guillain-Barré e era diabético.
E ele chegou para mim e falou assim: “Olga, vocês aqui querem me matar”.
Aí eu: “Oi? Como assim?”
E ele: “A alimentação que é servida aqui no hospital… a minha glicemia em casa não fica no valor que fica aqui. Vocês ficam me dando suco toda hora”.
Um senhor de idade falou isso para mim. Eu fiquei em choque.
Eu já conhecia a low-carb, embora eu estivesse terminando a minha graduação, e eu falei para ele assim: “Olha, eu entendo o que está acontecendo com o senhor. Quando o senhor chegar em casa, procura fazer do jeito que você está fazendo porque o senhor está certo”.
Ele estava fazendo o quê? Uma low-carb, sem saber.
Ele foi testando… Eu achei super interessante e quis trazer aqui para vocês essa informação.
E é isso, meninos.
Guilherme: Realmente é fascinante.
A gente vê que muitas vezes quem vive a experiência na prática acaba tendo contato com algum conhecimento que nem sempre está disponível, nem sempre chega primeiro na academia, no conhecimento formal, digamos assim.
E por isso eu queria saber, Olga, como foi que você começou a se interessar pela dieta cetogênica?
Porque eu sei que é um foco bem grande do seu atendimento hoje em dia, e que você tem bastante sucesso orientando pessoas nessa abordagem.
Olga Serra E A Dieta Cetogênica
Olga Serra: Então, foi muito legal a história.
Eu comecei a trabalhar no consultório com a abordagem low-carb e jejum.
Aí um dia — eu sigo vocês, porque eu sou Tanquinha, né? — vocês fizeram alguma publicação do Guia Dieta Cetogênica.
Aí eu achei aquilo super interessante e comprei o material de vocês — que, por sinal, material maravilhoso!
Tem bastante evidência científica e vocês explicam ali maravilhosamente bem.
Aí eu comprei o material e fiquei encantada. Comecei a aprofundar os estudos, fui correr atrás de mais artigos científicos, livros…
Inclusive, eu vi que aqui no Brasil eu não encontrei nada parecido com o material de vocês. O que tem, é de fora.
Então vocês traduziram bastantes materiais e deixaram bem fácil a leitura, a interpretação.
Uma pessoa que seja leiga consegue entender. E vocês abordaram tudo da dieta cetogênica ali. Um resumão maravilhoso.
Eu falei: “Nossa, esses meninos são sensacionais!”.
Porque eu seguia vocês em relação à low-carb, que eu aprendi bastante coisa com vocês também – não só com o Blog do Doutor Souto. Eu aprendi muito com vocês.
Aí eu fiquei simplesmente apaixonada e comecei a aprofundar os meus estudos em relação a isso.
O que eu fiz? Eu já comprei o material de vocês, já queria fazer direto a dieta cetogênica…
Inclusive, eu mandei mensagem para vocês, vocês me responderam rapidamente e eu achei maravilhoso, que até a primeira vez que eu falei com vocês eu fiquei super emocionada… aquelas Tanquinhas mesmo, fã!
Então, quando eu falei com vocês, que eu estava com dor de cabeça e tal, aí vocês falaram comigo, super fofos e tal, aí eu falei assim: “Eu tenho que pegar o material deles, com tudo o que eu estou aprendendo”.
Aí eu comecei a fazer outros cursos com o Dr. Luciano Bruno — juntei esses dois e montei meu protocolo.
O que eu fiz? Eu falei assim: “O meu paciente não pode ter os sintomas de estar entrando em cetose porque senão não vai ter adesão”.
E aí o que eu fiz? Eu montei o meu protocolo — 21 dias, 30 dias — de modo em que ele entre em cetose, sem sentir que está em cetose, e aconteça o emagrecimento, de forma saudável e sem perceber…
Porque, dentre os meus pacientes, nenhum mandou mensagem falando: “Olga, eu estou passando mal. Olga, eu estou com dor de cabeça”. Não. Nenhum.
Por quê? Eu fiz a dieta de um modo em que eles não sintam que estão entrando em cetose.
E detalhe: eu procuro individualizar bem.
Para quê? Para ter a maior adesão do paciente na dieta cetogênica.
Aí eu montei esse protocolo — isso a parte estética que nós estamos falando, de diminuir o percentual de gordura — o paciente faz a dieta, volta em 21 dias ou 30 dias, com resultados absolutamente incríveis.
Exemplo: eu atendo médicos tradicionais aqui em Fortaleza, com 60, 70 anos, que chegam e falam: “Olga, eu já faço acompanhamento há anos…”.
É visível que eles fazem acompanhamento com outras nutricionistas tradicionais, tanto que eles falam o seguinte.
“Eu não estou conseguindo ter resultado. Eu faço tudinho o que ela manda fazer e eu não consigo ter resultado. E eu fiquei sabendo que você trabalha diferente e eu quero fazer”.
E aí quando eu falo da dieta cetogênica, falo da low-carb, falo do jejum intermitente, eles ficam com um pé na frente e o outro atrás.
E eu falo assim: “Confie. Você está aqui. Confie no que eu estudo para trazer o melhor para você”. Eu falo bem assim para o meu paciente.
Eles vão, colocam em prática… nossa, paciente de 60, 66, 70, 76 anos… resultado impressionante! Eles perdem peso igual a uma pessoa jovem! É mágico!
Eu estou realmente apaixonada por essa dieta, em relação a qualquer tipo de idade.
Porque eu vejo que quanto mais a mulher quer perder percentual de gordura, se ela não tem muito a perder, você vê um resultado muito expressivo.
Quando tem muito peso a perder, perde mais medidas, mas é expressivo e elas ficam muito motivadas a continuar.
A Dieta Cetogênica E Outras Condições De Saúde
Sem contar o que aconteceu com o meu pai. Meu pai veio morar comigo.
Ele não estava sentindo as pernas, arrastava os pés pela casa, batia nas coisas, se perdia dentro do apartamento, esquecia onde estava, o que ele estava falando… e eu comecei a ficar desesperada de ver aquela situação.
Eu cheguei para ele e falei: “Pai, vamos fazer a dieta cetogênica”.
Sem brincadeira, meninos, meu pai em uma semana não se perdia mais no apartamento, as pernas dele — a circulação — todas voltaram, ele voltou a sentir.
Ele chegou para mim: “E não é que essa dieta é boa? As minhas pernas, eu estou sentindo”.
Aí ele entrou na natação e hoje ele tem uma vida ativa, anda aqui por Fortaleza, está fazendo hidroginástica, vai sozinho — ele não ia na esquina, ele se perdia. Ele se perdia dentro do apartamento!
Ele voltou a fazer inglês… está outra pessoa. Eu fiquei impressionada.
Sem contar, por exemplo, na remissão de várias doenças autoimunes.
Por exemplo, a fibromialgia, que é uma doença autoimune, que é muito sofrida para quem tem porque a pessoa sente várias dores, da pessoa chegar e falar: “Eu não pego o meu filho”.
Eu coloco na dieta cetogênica — eu faço vários protocolos (dieta cetogênica com low-carb, keto-planta [dieta cetogênica vegetariana] e jejum) — é impressionante o resultado, da pessoa falar que voltou a pegar o filho, não sentir mais dores… é muito apaixonante a dieta cetogênica! Eu sou fã!
E a esclerose múltipla, que tem esclerose múltipla também é impressionante, que não tem crise!
Então são usadas tanto para a estética – eu uso no meu consultório para estética, que é indiscutivelmente um sucesso; e para tratamento da remissão de doenças.
Eu pego, vai, insulina de 30, 40, altíssima, que eu olho e falo: “Meu Deus”! A pessoa faz dieta cetogênica e em pouco tempo a insulina vai para 2, 3. É apaixonante, né?
Relacionado: leia mais sobre a dieta cetogênica para tratar outras condições (diabetes tipo 1, enxaqueca, dentre outras).
Dieta Low-Carb x Dieta Cetogênica
Roney: Com certeza, Olga! Nossa, cada resultado incrível!
Realmente é uma mudança na vida das pessoas, tanto no caso do seu pai, quanto dos outros pacientes que você citou. Com certeza é uma mudança de paradigma, uma mudança completa.
Mas, Olga, acho que quem está nos ouvindo talvez esteja se perguntando – porque nós tocamos na palavra low-carb algumas vezes, cetogênica em outras vezes – quais seriam as diferenças e semelhanças entre esses dois estilos alimentares?
Olga Serra: Olha, é a quantidade de carbo, porque eles são muito parecidos. É demais. A low-carb e a cetogênica são parecidas. Chegam a se confundirem.
Então nós baixamos um pouco mais ainda o carboidrato, fica até 50 gramas de carbo líquido ao dia na cetogênica.
E a low-carb tem várias variações — de repente a pessoa está só na manutenção ou ela quer perder peso, tem doenças associadas — então depende de como está esse paciente.
Voltando ao assunto da cetogênica, meninos, eu vejo assim, entre a cetogênica e a low-carb, é lógico que nós temos que ver qual o paciente vai aderir melhor, porque essa é a intenção.
Então eu vejo bem direitinho qual ele vai aderir.
Mas sem dúvida nenhuma, para perda de peso, melhora de resultados bioquímicos, a dieta cetogênica é a melhor, no meu ponto de vista, no meu consultório, no meu dia-a-dia, eu vejo isso, eu noto isso.
Tanto que eu tenho falado na rede social… na verdade os meus pacientes me elogiam muito nas redes sociais com os resultados que eles têm em um mês, dois meses. É muito expressivo.
[Relacionado: Como nosso corpo fabrica glicose: conheça a gliconeogênese.]
Adaptação À Dieta Cetogênica
Guilherme: Ah, que incrível saber disso, Olga.
É fácil para eles se adaptarem a essa dieta? Quais são as dificuldades principais de quem está começando?
Porque eu sei que muita gente que nos escuta aqui já é Tanquinho há muito tempo, já segue uma estratégia assim ou já experimentou e a pessoa está confortável com a cetogênica. Mas muita gente é nova.
Então quais são as dificuldades e as dúvidas comuns que você vê surgirem nos seus pacientes?
Olga Serra: A dificuldade que eu pego, assim, alguns quando pegam na internet a dieta cetogênica, busca em algum site aí — porque tem site que falam coisas absurdas — a pessoa erra muito em beber gordura.
Ela tem que consumir fontes de gordura ao longo do dia dela. E basicamente é isso.
A questão do carboidrato, tem que diminuir um pouquinho as receitinhas que nós, na low-carb fazemos bastante; dá uma reduzida na quantidade de receitas.
Mas basicamente é assim: as receitas que, na low-carb pode, pode na cetogênica, entende?
Tem muitas receitas de vocês que são ótimas até na cetogênica, que nós sabemos, né? Eu indico até para os meus pacientes. Eu indico bastante. Eu indico o material de vocês.
Guilherme: Ah sim, muito obrigado pelas indicações!
Realmente, tem uma grande intersecção entre essas estratégias e dá para aproveitar muita coisa de uma, na outra. E vice-versa.
Olga Serra: É isso mesmo.
Roney: Inclusive, muita gente, às vezes pergunta: “Ah, essa receita, então, eu não posso fazer na cetogênica porque o nome é low-carb?” ou vice-versa, né? “Eu não posso usar essa receita na low-carb porque no nome tem cetogênica?”.
Acaba sendo uma dúvida, mas na maioria dos casos são receitas bem baixas em carboidratos e nós sempre avisamos que não é para basear a alimentação em receitinha.
Olga Serra: É. Isso mesmo.
Mas não adianta. Na parte clínica o paciente quer. Na prática, ele quer lanchinhos.
Eu trabalho muito assim: ouça seu corpo. Não está com fome, não coma.
Mas não adianta. Eu coloco opções de lanchinhos porque eles vão querer comer. Não adianta. Tem que ter esse momento, né?
Porque assim, fazer dieta ele não pode associar a sofrimento.
Eu procuro montar algo prazeroso para eles não sofrerem, estarem fazendo dieta que nem parecem que estão fazendo.
Claro, que aqui onde eu estou, Fortaleza, é forte o consumo de castanha — que nós até conversamos uma vez, meninos, quando eu revisei aquele livro de vocês, as dúvidas mais comuns, as perguntas sobre low-carb — e aqui tem muito forte o consumo de cuscuz, tapioca, castanha… então eles gostam muito.
Então eu tenho que fazer um trabalho para poder eliminar isso deles, né?
Dieta Cetogênica: Comidinhas Que Ajudam A Ter Mais Adesão
Roney: Sim. E isso está bem relacionado com aquilo que você falou antes, da adesão, né?
Às vezes, só de inserir uma alternativa low-carb, por mais que seja uma receitinha com bastantes gorduras, já ajuda a pessoa a se manter por mais tempo na dieta, porque está no costume do povo.
Aqui em São Paulo, tem muito consumo de pão francês — acho que no Brasil todo — com margarina.
E aí trocar isso por um pãozinho de frigideira já dá uma melhora excelente.
Olga Serra: É, que nem assim, tem uma empresa que lançou uma geleia de morango low-carb, que dá perfeitamente na dieta cetogênica.
Eles lançaram uma de maracujá com o meu nome.
Eu fiquei morta de feliz, né? E assim, com muita pectina, que é uma fibra.
Nossa, baixíssimo carboidrato, e dá para a pessoa comer com pãozinho low-carb, fazendo dieta cetogênica.
Então assim, tudo com moderação é permitido, e não é sofrido.
Porque a low-carb não é sofrida de fazer.
Roney: Não, não. Com certeza! Tem comidas deliciosas que dá para ir colocando.
Tanto é que muita gente depois que já está nesse estilo há algum tempo, nem quer voltar, nem se lembra mais o que comia antes e fala: “Nossa, eu comia aquilo? Mas é tão gostoso comer um bife com ovo, queijo, salada…”.
Olga Serra: É, é verdade!
E assim, quando a pessoa faz a dieta… que nem, tem pessoas que nós falamos sobre doença, que tem que usar a dieta cetogênica como remissão das doenças, não ter tanto efeito colateral, ou diminuir medicamento — lembrando que o médico é que tem que retirar o medicamento ou diminuir a dosagem.
Mas só com a alimentação… a alimentação é a base.
Eu falo para os meus pacientes assim: “Você tem que aprender a conviver com a alimentação — porque a alimentação é a base de tudo”.
Se você foi promovido no seu emprego, vamos sair para comemorar… é o quê? Comida!
Aniversário da mãe. Está relacionado a quê? À comida.
Tudo está relacionado à comida. Enfim, qualquer novidade, é o quê? Comida. Chegou um parente? Comida.
Eu até brinco com eles: “Você tem que aprender a se relacionar bem com a comida porque ela vai estar em todos os lugares. Se você for viajar, ela vai estar presente. Então você tem que aprender a comer”.
E é isso que eu faço com meus pacientes: eu ensino a melhor forma de eles fazerem a dieta cetogênica sem sofrerem, sem perceberem, porque parece que é uma low-carb que eles fazem, mas é uma dieta cetogênica.
Entende? E eles têm excelentes resultados. Por isso que estão tendo tantos resultados nos meus pacientes.
Guilherme: Ah, que legal.
Você deu o jeito de realmente inserir isso no estilo de vida da pessoa e isso faz toda a diferença, né? Para não parecer uma intervenção forçada, artificial nela.
Olga Serra: É verdade.
E assim, o material de vocês, quem compra, tem vários e-books de receitinhas, que isso ajuda muito o paciente, como a gente falou: a base da nossa alimentação tem que ser comida de verdade, as principais refeições; mas todo mundo é ser humano.
As mulheres têm TPM, necessita de um doce.. .
Nossa, e têm tantas receitas perfeitas, que dá para você fazer e substituir em uma cetogênica, em uma low-carb e ter resultados incríveis.
Dieta Cetogênica: Cuidados E Quem Não Deve Fazer
Guilherme: Com certeza.
E nós já estamos falando bastante aqui da cetogênica, desde os resultados estéticos, até condições específicas de saúde — nós mencionamos fibromialgia; claro, o diabetes é uma outra que vem à mente facilmente; esteatose hepática…
Além disso, a doutora Janaína veio no episódio anterior falar para a gente sobre dieta cetogênica e câncer.
E falando assim parece que é uma dieta mágica, que é só começar a comer mais gordura e cortar carbo, que tudo vai se resolver para todos.
Mas será que realmente é para todo mundo, Olga? Quem não devia fazer a cetogênica ou, pelo menos, não deveria tentar fazer sozinho?
Olga Serra: Então, sozinho… primeiro que sozinho eu não recomendo quem está grávida, quem amamenta…
Eu tenho pacientes que amamentam e estão grávidas e que fazem dieta cetogênica com o meu acompanhamento. Por quê?
Porque estão acima do peso, engravidou com obesidade grau III, está cheio de doenças associadas já na própria gestação… então precisa ter uma intervenção. Mas jamais fazer sozinha.
Outra: problemas renais também não dá para fazer sozinho. Eu tenho pacientes que só têm um rim e estão fazendo dieta cetogênica. Por quê? Porque estão acima do peso e precisam emagrecer. Mas isso é com acompanhamento. E a pessoa, para fazer, tem que ter segurança. Tem que ter estudo envolvido.
Então para fazer a dieta cetogênica eu recomendo: primeiro, não fazer sozinho, procurar um profissional atualizado, um nutricionista para te orientar em questão de quantidades e tudo.
Porque, quando uma pessoa tem uma doença, ela tem que tomar muito cuidado.
Que nem essa paciente minha que tem esclerose múltipla — eu tenho três pacientes que têm esclerose múltipla — eles são magros e fazem dieta cetogênica.
Então eles não podem perder mais peso. Mas fazem a cetogênica. Entendeu? Eu adequo à realidade deles.
Relacionado: Veja o vídeo abaixo para entender mais sobre os diferentes tipos de dieta cetogênica
Então, assim, quem não precisa? Quem não precisa perder peso.
A pessoa não precisa perder peso, não tem doença autoimune, não tem nenhuma outra doença associada, que nem nós comentamos da insulina alta da pessoa — a pessoa já está diabética, a insulina altíssima — em um mês a pessoa refazer o exame bioquímico e de 40, 30, ir para 3 de insulina, ou 5.
Então pessoas que realmente precisam… se você está bem, já está no teu peso ideal, já está na composição corporal ideal, não precisa fazer dieta cetogênica.
Eu não passo para quem não precisa.
Mas quem vem aqui no meu consultório é porque precisa de uma abordagem cetogênica, geralmente, porque quer perder peso. Não é só por estética.
Quando é só estética eu não coloco na dieta cetogênica. Eu coloco na low-carb. Porque não precisa ser restrito. Que nem criança: para que vai… eu tenho os meus filhos.
Eu uso com eles low-carb em casa. É churrasco? É churrasco na churrasqueira, é feita com legumes. Fica delicioso! Eu tenho uma receita maravilhosa. Eu coloco legumes e faço na churrasqueira, com carne, vinagrete.
Então assim, as crianças, os meus filhos fazem uma alimentação low-carb. Não tem necessidade.
O meu pai, que mora comigo, faz cetogênica. Eu e meu marido estamos fazendo cetogênica.
Mas as crianças não, porque é muito parecida a low-carb e a cetogênica, então fica fácil. E eles não precisam fazer.
Se a pessoa está saudável, ela pode usar o estilo de vida low-carb. Ou uma paleo também, né?
Roney: Claro. Comida de verdade sempre, em primeiro lugar.
Olga Serra: Isso.
Dieta Cetogênica E Rendimento Esportivo
Roney: Olga, eu acho… uma dúvida comum que a gente recebe, e você deve receber também, é com relação a quem treina, seja corrida, seja treinamento com peso…
As pessoas, muitas vezes, acham que vão se prejudicar, perder performance ou não vão ganhar músculos se estiverem em uma dieta cetogênica e quiserem praticar, ou já pratiquem corrida, crossfit, academia.
Você acha que tem fundamento essa dúvida? Como funciona?
Olga Serra: Ótimo! Inclusive, eu queria falar sobre isso também.
Uma coisa que… a metade da minha consulta eu gasto falando da importância da musculação. Independentemente da idade.
Hoje eu atendi um paciente com 80 anos. Eu falei da importância da musculação para ele.
Assim, a musculação é para a vida do meu paciente. E eu falo para ele: quando começa a dieta cetogênica — eu tenho atletas que fazem dieta cetogênica — eu diminuo o aeróbico deles e aumento a musculação.
Sugiro isso, lógico, com um profissional da Educação Física para orientar. Por quê? Qualquer dieta que a pessoa fizer, ela vai perder massa muscular se ela não treinar.
Então o que eu indico? Exercício de força associado com a dieta low-carb.
Nos primeiros dias vai cair o rendimento delas, que é natural. Depois intensifica, que a pessoa chega e fala assim… ela vai em um triatlo, vai em uma competição e ela fala assim: “Nossa, eu terminei querendo fazer de novo! Sem dores depois”. Os relatos são impressionantes!
Melhora demais o desempenho.
Eu tenho uma paciente que é ciclista, que ela ficava no final do pelotão. Ela é uma idosa. 70 anos.
Depois ela foi lá para frente, no primeiro pelotão. Ela ficou morta de feliz e todo mundo ficou perguntando o que ela fez para estar lá no pelotão, porque o pessoal já acha que está tomando alguma coisa.
Foi exatamente e dieta cetogênica. Ela melhorou absurdamente os resultados dela.
Então eu diminuo para não ter perda de massa muscular. Eu sugiro que eles diminuam o aeróbico e intensifiquem a musculação, porque é a musculação que faz a pessoa ter o ganho de músculo, né?
Proteína E Dieta Cetogênica
Guilherme: Sim! Parece uma abordagem bem sensata. Faz total sentido.
E a questão da ingestão de proteína, você recomenda que fique igual, maior, menor?
Porque também tem um monte de gente que fica tão obcecada com bater as porcentagens de gordura, carboidrato e proteína, que acaba comendo proteína de menos, especialmente se a pessoa não sente fome.
Como você orienta, mais ou menos, nesse sentido com relação aos seus pacientes?
Olga Serra: Então, isso é muito individual porque… eu evito suplementar whey, porque eu acredito na alimentação de verdade.
Mas se eu ver que o paciente está precisando bater a proteína dele, eu sugiro colocar whey protein, principalmente atleta, eu suplemento whey. Mas geralmente é a alimentação normal.
Eu coloco uma proteína de 1.5 no cálculo para orientar.
Eu não gosto de trabalhar muito com excesso de proteína porque o excesso de proteína atrapalha a pessoa entrar em cetose, pelo menos na minha parte clínica eu vejo que a pessoa não está entrando em cetose, se exceder muito a proteína.
E a gordura, eu falo para elas… porque a pessoa pega na internet, meninos, e fica pegando tudo pela internet, para economizar — então eles ficam pegando aleatoriamente, só porque é de graça. Não compram o teu material, que é maravilhoso. Não.
Aí vai, pega na internet e tal, e aí fica só comendo gordura — muita gordura — e a pessoa não emagrece.
Por quê? De manhã a pessoa faz aquele café à prova de bala, come ovos na banha, com bacon. Olha a caloria que já está ingerindo!
Então assim, aí vai tomar o café do lanche, sempre com óleo de coco, porque viu que o óleo de coco diminui a barriga. Então é complicado. Se exceder muita gordura, a pessoa não emagrece.
Guilherme: Com certeza.
Ingestão De Gordura E Dieta Cetogênica
Olga Serra: Lógico que a gente sabe que porcentagem maior da ingestão diária é a gordura, sim, mas a gordura está presente em vários alimentos. Você não precisa ficar bebendo gordura.
Então assim, quando a pessoa pega o meu plano alimentar ela fala: “Nossa, mas você não mandar eu beber gordura?”, “Não! Como assim, beber gordura? Não tem necessidade! Tem a gordura do abacate, tem o MCT, tem do salmão e várias outras, vários alimentos que vêm com a gordura. Você não precisa ficar bebendo gordura”.
E o principal: respeitar a fome e a saciedade, e a vontade de comer.
Tem que saber diferenciar, porque as pessoas têm medo. Elas têm medo de ficar sem comer. Fala em ficar sem comer e a pessoa já entra em pânico.
Roney: Com certeza.
Muitas vezes, quem está acostumado com uma alimentação padrão, principalmente no início de uma dieta low-carb, ou antes de começar, aquela pessoa que sai do café da manhã já pensando o seguinte.
“Nossa, que hora será que eu vou ter fome? O que eu vou levar para comer nessa hora? Será que eu vou aguentar esperar meu almoço? O que eu vou comer no almoço?” e aquela preocupação de levar um monte de lanchinho.
E aí acha difícil low-carb, porque é difícil fazer lanche e aquela história toda.
Olga Serra: Teve um médico, gente, que a evolução dele — ele tem 66 anos e é um médico tradicional aqui de Fortaleza — e ele falou assim.
“Olha, eu fiquei muito assim, apreensivo, a princípio, com essa dieta que você estava me sugerindo, mas eu vi que é muito boa! Eu como se eu tenho vontade… e eu não tenho vontade. Eu comia com medo de passar fome depois!”, ele falando, “E eu não vou passar fome depois! Se eu precisar, eu como alguma coisa depois! E o depois nunca chegou!”, ele falando.
“Eu consegui ficar com duas refeições ao dia!”, quer dizer, um idoso falando isso, abrindo totalmente a mente.
Então tem muita gente saindo da caixinha, da Matrix.
Que nem aqui, eu falo para os meus pacientes: basicamente você olha em Fortaleza, quantas farmácias têm? Tem mais farmácias do que mercado.
Se tem, é porque tem gente ganhando dinheiro, então você tem que abrir os olhos.
Se você fica doente, um idoso, gasta mais de R$1.000,00 em uma farmácia. Então se a pessoa é um aposentado, imagina o quanto sobra.
Então eu falo muito isso para eles: se você corrigir a sua alimentação, automaticamente a sua farmácia vai diminuir, porque é muito dinheiro envolvido com remédio, né?
A Dieta Cetogênica É Cara?
Roney: É engraçado que as pessoas às vezes falam: “Ah, mas fazer essa dieta – começa com ‘essa dieta’ – é cara”.
Eu falo: “Primeiro que não é, porque você pode comprar carne de segunda, pode comprar os cortes mais baratos de frango, pode fazer a xepa na feira, e ainda tem esse lado de diminuir os medicamentos”.
Olga Serra: E ainda tem uma!
Quando eles falam isso para mim, eu falo assim: “Olha, faz o seguinte, segunda e terça são os dias da promoção do mercado. Você vá lá e compra”.
Claro, seria melhor se fosse orgânico; mas o orgânico ainda é um custo elevado, que nem todo mundo consegue.
Mas eu falo: “Você vá segunda e terça, que são os dias da feira em todos mercados aqui em Fortaleza, então você vai conseguir bem barato”. Eu falo assim.
O ovo! Quanto é uma cartela de ovo? É super barato!
Então eles começam a olhar e eu falo, eu até comento com eles: “Se você olhar hoje no mercado, você não precisa de 70% do mercado. Você só precisa daquela parte que é 15%, que é o hortifrúti e o açougue. É isso que você precisa”.
Se a gente olhar, aquele monte de pacotinho, não precisa!
Inclusive, meninos, fábrica de pacotinho nem me visita aqui! Porque eu não indico.
Eu só indico comida de verdade para os meus pacientes.
E depois eles chegam à conclusão que é mais barato. Eles viajam… eles falam assim: “Olha, eu viajei e eu vi que eu gastei bem menos com alimentação!”.
Por quê? Porque não sentiu fome toda hora, comeu menos, comeu saudável, e acaba que o custo é menor, né?
Guilherme: Claro, claro.
Quando você vai ver o preço por quilo de carnes e vegetais, e vai comparar o preço por quilo de qualquer lanchinho que você tiver, qualquer opção desse tipo, sempre é mais barato fazer refeições.
Isso acontece mesmo se você comprar cortes mais nobres de carne, ou vegetais orgânicos.
Isso é mais barato do que o preço do quilo de barrinha, de qualquer coisa assim — em que às vezes 20, 30 gramas saem R$2,00; R$3,00 ou mais.
Então é um absurdo mesmo.
Olga Serra: Tem barrinhas de R$35,00 aqui, que eu já vi!
Eles falam assim: “Você não vai me passar bolachinha de arroz? Não tem nenhum pacotinho?” e depois, quando eles começam a fazer, eles falam: “Nossa, como é barato!”.
Então assim, é muito bacana.
Eu tenho pego muitos idosos aqui e eles são fofos porque eles começaram a fazer dieta cetogênica, estão amando os resultados na saúde, nos exames bioquímicos, na disposição. Então eu estou muito feliz.
Mas lembrando, é aquilo que vocês falaram: não é para todos.
É para quem realmente precisa, com acompanhamento — tomar cuidado com o que segue na rede social, porque tem pessoas que colocam low-carb, mas indicam mel, farinha de aveia, farinha de arroz — então tem que tomar muito cuidado.
A Pós Graduação Da Olga — Focada Em Dieta Low-Carb
Guilherme: Com certeza, Olga.
Com certeza tem muita informação errada por aí e é por isso que nós temos um prazer e orgulho enormes em receber profissionais como você aqui no podcast, que difundem as melhores informações para o pessoal.
E falando em profissionais atualizados, a gente sabe que é muito importante continuar se atualizando sempre, e a prova disso é que você nunca parou de ler, você adquiriu o nosso curso, e você fez também uma pós-graduação presencial sobre low-carb. Você poderia contar um pouquinho sobre ela para nós?
Olga Serra: Claro! Com o maior prazer!
Então, foram 15 meses — o último mês agora em maio — não foi fácil porque tanto eu, quanto meus colegas viemos de vários estados: eu saio de Fortaleza, pego o avião para o Rio, do Rio viajo a madrugada inteira para chegar em Viçosa.
Mas assim, eu conheci… primeiro lugar assim, que eu falo que valeu essa pós, foram os profissionais que eu conheci. Sabe quando eu estou ali? Eu estou na minha tribo? As pessoas falam e nós conversamos, nós nos entendemos, tudo voltado à low-carb, cetogênica, dieta carnívora… então nós conversamos muito! Sobre tudo!
Nós trocamos conteúdo, experiência clínica, nós sempre estamos conversando e um ajudando o outro: “Ah, está passando por isso com o paciente?” e troca informação, então é enriquecedora essa amizade, porque tem profissionais do Brasil inteiro ali.
Então eu falo para você: a primeira coisa foram as amizades, sem dúvida nenhuma. Inclusive, eu queria pedir para vocês, no final do podcast, que eu sei que tem a parte escrita, que vocês colocassem o nome deles — dos meus amigos — que são referências também na área low-carb, cetogênica.
Guilherme: Com certeza! Podemos colocar o nome deles e, se você quiser passar link de redes sociais ou qualquer coisa assim, nós colocamos também.
A ideia da transcrição é ficar realmente um recurso para o pessoal ter a experiência completa do podcast.
Lista De Perfis Que São Referências Em Low-Carb E cetogênica
Todos os perfis abaixos podem ser encontrados no Instagram (aproveite e siga @senhortanquinho).
- @olgaserra_nutri
- @brendabolzan
- @afonso_nutricionista
- @nutrikesiavasti
- @cris.sampaio.nut
- @nutrinataliaarruda
- @nutrishirleysiqueira
- @anelisanutri
- @fernandaturquia.nutri
- @larainer.alfredo
- @ericamelonutri
- @sofiarezende
- @dra_eliana_goulart
- @beh.lowcarb
- @nutricelia
- @drluisfigueiro
- @drkayosimoes
- @lauragrimaldi
- @vivoleve
- @danielagodoynutri
- @clarasantiago_ps
- @lorenamalzoni
- @taianamattosnutri
- @nutrijosihermann
- @andreabisinutri
- @paulapeterle
- @brunanutri_lowcarb
- @michelleduarte.nutri
- @gemeas.lowcarb
- @gih.rufino
- @denise_redinz
- @nutri_profa_raquel
- @nutri.marinag
- @waldinei_nutricao
Olga Serra: Ah, obrigada! Vocês são demais!
Vocês uma vez já repostaram a gente lá no início, de quando nós começamos a pós-gradução — eu falei com vocês e vocês super aceitaram e fizeram um repost nosso — enfim, vocês foram uns amores.
Ah, e agora eu vou falar da parte do glamour!
Estudar com os melhores, com as referências low-carb do Brasil.
Claro que faltaram alguns profissionais ali, que seria muito enriquecedor ter aula com eles, mas os que foram dar aula para nós, foi assim, muito trabalho baseado em referência, em evidência científica. Foi sensacional.
Nós tivemos aula com o Dr. Souto. Imagina, 20 horas com o Dr. Souto! É, assim, demais! É sensacional! E ainda depois disso nós saímos para jantar.
Então tem aquele momento de sala de aula e o happy hour com todos eles! E aí tem aquele momento de descontração, troca de experiências e ver o quanto eles são maravilhosos, não somente nas redes sociais, como na sala de aula, que é um show.
É um show de aula! 20 horas que você viaja a noite inteira, está cansada, tipo 15 horas para estar lá e quando você tem aula com ele, você fala: “Nossa, valeu ter feito tudo isso para estar aqui com esse mestre!”. Então eu tive aula com o Dr. Souto — maravilhoso — 20 horas com ele.
Dr. José Neto, que é referência em Nefro — maravilhoso — eu tive até uma paciente que não tinha um rim e queria fazer cetogênica e eu decidi a conduta e só tirei a dúvida com ele e mandei um Whats para ele: “Dr. Neto, eu estou com paciente assim, assado. A minha conduta é: ela pode fazer. Mas eu quero ter a segurança de ouvir o profissional falando, referência”.
Ele falou assim: “Olga, você está certíssima”. Eu falei: “Ah, meu Deus, coisa boa!”.
A Dra. Janaina, que veio com essa abordagem de dieta cetogênica, que é o que eu trabalho muito e que eu amei também. O Dr. Marcelo Denaro também deu uma super aula, foi super incrível.
Nós tivemos aula também com a Nutricionista Djulye. Eu fiquei apaixonada por ela!
Que menina! Porque ela veio com aquela pegada de trazer o consultório para a aula, o dia-a-dia.
Ela foi super solícita e trouxe o dia-a-dia dela, o protocolo que ela trabalha com o paciente, a experiência dela.
Assim, eu fiquei realmente apaixonada pela Djulye. Ela é sensacional, porque também como ela é Nutricionista, acaba que a gente tem mais afinidade, porque é o dia a dia dela, que encaixa no nosso dia-a-dia do Nutricionista.
Tanto eu, quanto os meus amigos amamos todas essas aulas.
Aí veio quem? O Rafa, né?
Maravilhoso o Rafa Lund, que trouxe muito artigo científico voltado para a dieta cetogênica, para dieta low-carb, porque na pós-graduação vale ressaltar que nós aprendemos tudo isso com evidência científica, abordando a low-carb, cetogênica e a dieta carnívora, que está muito em alta.
Então todas essas aulas sempre foram abordadas todas essas estratégias.
Tivemos aula com uma aluna nossa, a Andrea Bisi, que era fisiculturista — é Nutricionista e fisiculturista — então ela veio com essa abordagem de que é, sim, possível fazer uma dieta para fisiculturista na low-carb.
Então foi muito bacana e um prazer, porque a comida deles é sofrida.
Porque na época que ela fazia, ela trouxe toda essa abordagem, que hoje é outra conduta que ela usa com o atleta dela, com mais sabores.
Teve a aula também da Dani, que ela veio com essa abordagem de criança, a low-carb para gestante, low-carb para bebê — introduzir comida de verdade para o bebê — então assim, foi muito incrível.
Agora esse final, que é a última aula, será sobre mídias, que vai vir a… esqueci o nome dela… esqueci o nome da moça que vai vir agora.
Ela é referência nas mídias sociais aí, que vai ser a nossa última aula. Vai ser bem bacana.
Então essa pós-graduação é nutrição baseada em evidências, low-carb na saúde e esporte, que abordou a dieta cetogênica e carnívora também.
Então assim, enriquecedor de todos os lados, tanto de nossos amigos, como da própria universidade.
Para você ver: o lanche lá, dos nossos intervalos, era low-carb — morango com creme de leite, bacon, queijo, doce de leite… — tudo low-carb. Maravilhoso!
Guilherme: Ah, que incrível, Olga, saber disso.
Saber tanto que tem essa nova leva de profissionais se atualizando, quanto também saber quem são os mestres dessa nova leva, né?
E é muito bacana porque várias essas pessoas que você mencionou que deram aulas ótimas, como o Souto, Dr. José Neto, Dra. Janaina Koenen, a Djulye, o Rafa Lund… eles já vieram aqui no nosso podcast.
Então se o pessoal quiser ter um gostinho do tanto que essas pessoas incríveis sabem, eles podem ouvir os episódios com esses profissionais fantásticos.
Olga Serra: É! Todos, vou te falar, sensacionais.
Que nem eu te falei da Andrea Bisi, que foi essa abordagem do fisiculturismo, muito legal, do atleta. Demais, né?
E a Dani também que abordou essa parte da low-carb para criança e para gestante, eu gostei muito da aula dela. Foi muito bom.
Eu tenho pacientes com a low-carb. E o que aconteceu?
Quando eu decidi fazer essa pós-graduação, meninos, me deu o quê? Maior segurança de atender meu paciente.
Por quê? Porque eu me sinto preparada, tanto cientificamente — vários embasamentos científicos — quanto pela experiência de trocar com meus amigos, com meus colegas.
Então as pessoas que estão lá são feras. Todos eles. Tanto os professores, que são referência; e os meus colegas também, que cada um tem uma história incrível.
Profissionais Atualizados E Má Conduta De Nutricionistas
Roney: Imagino, Olga.
Realmente são muitas histórias de pessoas aí na low-carb e cetogênica tendo inúmeros resultados.
E mesmo com os pacientes, que acho que a maioria do pessoal que está fazendo a pós vai aplicar isso com os pacientes depois.
E, quem sabe, a gente vai começar, a partir, dessa atualização dos profissionais a ter uma mudança do paradigma geral da alimentação no Brasil.
Nós sabemos que, está crescendo essa onda low-carb para nós que acompanhamos e seguimos vários perfis e tudo mais…
Apesar disso, a maioria das pessoas e dos profissionais ainda não estão atualizados, ainda não têm esse conhecimento.
E, muitas vezes, por falta de conhecimento, ainda criticam essas abordagens que nós vemos na prática o quanto de resultado e saúde geram.
Olga Serra: É, deixa eu te falar uma coisa. Vamos lá… foi até bom você falar sobre isso porque eu quero aproveitar esse espaço e falar: eu acho ridículo Nutricionista falar mal do outro sobre a abordagem.
Eu acho assim, tem campo para todo mundo. Não adianta o Nutricionista ficar falando mal do outro porque trabalhar com a low-carb.
O paciente não é bobo.
Ele vai atrás de quem ele vê na internet, ele testa no corpo dele, ele vê o resultado e vai buscar o profissional que atua com a low-carb.
Eles têm que mudar a cabeça! Se não quer mudar a cabeça, está tudo bem. Cada um no seu quadrado, mas não vamos ofender.
Nas redes sociais é uma confusão com esse negócio de “contra low-carb”.
Eu não sigo ninguém desse pessoal que fala mal. Eu não falo mal deles e eles não deveriam falar mal da gente, né? É uma classe! Tem que ter respeito.
Fica uma sugestão aqui, né?
Roney: Com certeza! Respeito em primeiro lugar.
Nós também sabemos que tem muita gente falando mal um dos outros e acho que cada um na sua… quer recomendar a dieta de fome com contar calorias, recomende.
Depois o paciente vai ver se serve para ele, se não serve.
Às vezes funciona, às vezes tem paciente que não consegue tirar o arroz e o feijão do dia a dia e acaba funcionando. Vai saber, né?
A gente não está aqui para atacar ninguém. A gente está aqui para passar a nossa visão e os nossos conhecimentos.
Olga Serra: Isso. É isso mesmo, porque o que a gente quer? Saúde! Levar saúde para o paciente, para as pessoas. Quanto mais levar, melhor é.
Então como você falou: se a pessoa, na low-carb, ou não, ou na dieta tradicional, consegue ter resultado, está tudo bem! Então vamos ter paz e amor.
Guilherme: Com certeza! E acho que é muito bacana essa visão de respeito que você tem.
Você mostrou ao longo desse episódio todo, para quem não te conhecia — e a gente já sabia disso faz tempo — o quanto você valoriza aprender mais, estudar mais, mudar de opinião quando for o caso…
E entender que não existe uma fórmula fechada para todo mundo, porque muitas vezes a pessoa que está com o martelo na mão acha que tudo é prego, mas nem sempre é assim.
Olga Serra: Verdade.
Hábitos Saudáveis
Guilherme: Olga, além da alimentação e de se atualizar bastante, quais outros hábitos bacanas e saudáveis você tem no seu dia-a-dia?
A gente queria ouvir um pouquinho também do seu lado pessoal. O que você gosta de fazer? O que você faz também para estar sempre em constante evolução?
Olga Serra: De alimentação, você fala? Ou de esporte?
Guilherme: No geral. Hábitos que fazem parte aí do fundamento de uma vida saudável por completo, para você.
Pode ser alimentação, pode ser esporte, pode ser qualquer outra coisa.
Olga Serra: Eu amo nadar! Então é uma coisa que me faz bem. Eu sinto o contato com a natureza, me relembra a infância.
Então eu nado, faço musculação, porém, eu não gosto de fazer musculação. Mas eu faço por causa dos benefícios.
Então todo dia eu falo assim: “Eu amo fazer musculação!”. E assim eu estou começando a amar.
Eu estou criando um amor pela musculação. Mas a minha paixão maior é a natação e é onde eu tenho contato ali com a natureza.
Outra coisa que eu faço muito é gratidão.
Você fala: “Ah, está em alta!”, mas assim, quando você para e você faz aquele momento de gratidão por você estar vivo…
E eu agradeço por estar aqui com vocês… é agradecer tudo!
Agradecer a transformar a vida do meu paciente, agradecer todos os pequenos detalhes. Isso já faz uma diferença.
Você fica mais alegre em saber tantas coisas boas que você tem na sua vida, que às vezes você não agradece.
Quando você começa a agradecer, é tanta coisa que você tem para agradecer, que fica muito feliz a sua vida! Você fala: “Nossa, como eu sou feliz!”.
E outra coisa que eu comecei a implementar foi meditação. Eu baixei um aplicativo que eu estou amando a meditação!
Eu paro todo dia, faço aquele momento de meditação. E assim, é impressionante como dá diferença na vida da gente, psicológica, em todos os campos, né? Eu vejo que é muito importante.
E eu tenho um Instagram que eu utilizo para levar conhecimento para as pessoas e como se fosse uma terapia, sabe?
Porque quando eu respondo as mensagens das pessoas, as dúvidas, me faz tão bem porque eu sei que eu estou fazendo o bem para aquela pessoa.
E assim, eu procuro não comer produtos inflamatórios, por exemplo, farinha, eu eliminei da minha casa, da minha vida. Não tem farinha na minha casa.
Os bolos eu uso farinha de coco. Sempre tenho leite de coco em casa para tomar com um cafezinho. Tomo muito suco verde porque eu gosto.
E é isso!
A Mensagem Final Da Olga Para Você
Roney: Ah, perfeito, Olga. São ótimos hábitos, com certeza, de uma vida totalmente saudável.
Olga, qual seria a mensagem final que você deixaria para quem nos ouviu até aqui? Pode ser qualquer coisa.
Pode ser relacionado à dieta, pode não ser; a estilo de vida; ao que você quiser; qualquer mensagem final para os Tanquinhos.
Olga Serra: O que eu vou falar para vocês, Tanquinho e Tanquinha?
O que eu falo para o meu paciente: o seu corpo representa as suas escolhas alimentares.
Quando eu pego um paciente que tem um corpo maravilhoso, ela tem um histórico de vida, ela cuidou da saúde dela, tanto na musculação, quanto na alimentação.
Eu digo isso, assim, paciente com 50 anos, que tem um corpo maravilhoso. Então assim, o seu corpo representa as suas escolhas alimentares.
Outra coisa: pense não somente no hoje, que você é jovem.
Pense daqui a 20 anos, 30 anos. Como será a sua saúde como idoso? Eu falo muito isso para os meus pacientes.
Meus pacientes de 18, 20, 30 eu falo: “Como é que você vai querer estar quando você tiver 70 anos, 80 anos? Você vai querer estar dependendo dos seus filhos ou você quer ter uma velhice saudável?”.
Hoje você está plantando a sementinha do teu futuro, que você vai colher lá.
Então meu avô, com 98 anos, cozinha e cuida da vida dele e não depende de filho nenhum. Ele limpa a casa dele. Ele é um exemplo.
Então assim, eu fui visitar meu avô esse ano e eu vi, com meus olhos, ele tem 98 anos, cozinha, super ativo. Super.
Então isso eu levo muito para o consultório. Por ter meu avô desse jeito, eu levo para as pessoas: “Você quer ter uma saúde lá, sem usar medicamento?”.
O meu avô não usa medicamento nenhum! Ele não tem diabetes, não tem pressão alta, não tem nada! É totalmente saudável com 98 anos!
Então assim, foi o quê? As escolhas dele ao longo da vida. Eu passo isso para o meu paciente.
Eu falo para ele: “Estou te passando aqui. Se você vai usar essa informação está com você. Agora, se você usar, você vai em agradecer no futuro”.
Guilherme: Nossa, é realmente uma bela mensagem de que cada escolha que nós fazemos no presente não deixa de ser um investimento para o nosso “eu” do futuro.
Olga Serra: Isso mesmo.
Guilherme: É uma reflexão incrível para deixar para o pessoal.
E eu acho que o pessoal também vai querer saber mais sobre como eles podem conhecer mais de você.
Você mencionou o Instagram… fala aí para o pessoal, Olga, quais perfis você tem, o que eles deveriam seguir; e também de uma novidade que você está preparando aí para o pessoal do Nordeste esse ano.
A Nutri Olga Serra No Instagram (Mais Uma Novidade)
Olga Serra: Ah, meninos, vocês são demais!
Então, eu não uso Facebook. Eu só uso Instagram.
Eu tenho dois perfis: o @olgaserra_nutri; que esse aqui eu posto low-carb, em geral, faço post em geral, e coloco alguma coisa do meu dia-a-dia e dos meus pacientes – e tem o @dietacetogenica_brasil; que eu criei na época, quando eu comecei a estudar com vocês, quando eu adquiri o material de vocês, que vocês foram… eu amo vocês, meninos!
Vocês me deram a luz sobre a dieta cetogênica!
E lá eu falo muito sobre dieta cetogênica. Pontualmente eu falo sobre low-carb, mas o foco ali é dieta cetogênica.
Ali eu respondo muito as pessoas. Eu tenho aquele Instagram como se fosse o momento de ajudar, sabe? Por amor?
Ajudar as pessoas, tirar dúvida, enfim, ajudar.
Eu quero mais é que aquele Instagram venha mais gente precisando mesmo, para mudar a saúde, porque a maioria das pessoas vão só por estética — e a saúde, diminuir o percentual de gordura — mas o foco seria mesmo… tanto que lá no link está falando de doença autoimune, porque eu quero ajudar esse pessoal.
E a minha novidade é o seguinte, em primeira mão vocês estão sabendo! Dia 30/11 eu vou fazer um evento aqui, o primeiro evento low-carb Norte e Nordeste, que vai vir o Dr. Souto, Rafa Lund, Nanda Muller, e eu também vou palestrar. Vai ser das 08h00 às 18h00.
Vai ser um momento histórico porque é a primeira vez que ele vem para cá, então eu estou querendo atingir esse público mesmo do Norte e Nordeste.
Eu vou até divulgar antes, para as pessoas poderem comprar passagem, porque passagem é cara de outros estados aqui perto para poder virem prestigiar e conhecer o Dr. Souto, tirar foto, assistir a palestra dele e do Rafa, que é referência, que é o personal das famosas.
Guilherme: Sim, que excelente!
Roney: É um time de peso mesmo! Só grandes nomes da low-carb, o Rafa, Dr. Souto… muito bacana, Olga!
E legal que é o primeiro aí do Nordeste, sendo organizado por você, que também é uma profissional atualizada.
Todo mundo que nos ouviu até aqui percebeu que você realmente domina a questão de dieta low-carb, dieta cetogênica, tem excelentes resultados nos pacientes.
Vai ser uma experiência bacana ter uma aula com você, ainda mais agora, que você está terminando a pós-graduação justamente nesse assunto.
Olga Serra: Obrigada, meninos.
E assim, eu realmente sou apaixonada pela dieta cetogênica e low-carb.
Eu levanto a bandeira low-carb, cetogênica.
Tem Nutricionista que não levanta muito a bandeira e tal, mas eu não quero saber, eu levanto a bandeira com honra, porque eu gosto muito, eu acredito, eu acho que é a melhor estratégia.
Guilherme: Ah, excelente, Olga.
E é muito bacana, na nossa opinião também, é realmente algo louvável quem tem a cara e a coragem de falar: “Não, eu levanto essa bandeira porque eu vejo os resultados que elas trazem para os pacientes”.
Porque muitas vezes é fácil se esconder atrás do politicamente correto e dizer: “Não, todas as abordagens são iguais”.
Mas se você vê que para um grupo específico de pessoas existe uma abordagem que não tem efeitos colaterais, que traz resultados superiores, por que não aplicar, por que não falar dela?
Na minha opinião, nós não podemos ter medo de falar a verdade e o que nós observamos no dia-a-dia.
Então, por isso, mais um elogio nosso para você por ser essa pessoa e ter essa atitude também de falar sobre a cetogênica.
Olga Serra: Ah, obrigada, meninos!
E vocês são muito especiais, porque vocês acenderam a luz da dieta cetogênica na minha vida. Gratidão.
Roney: Ah, nós ficamos muito feliz, Olga.
Nós ficamos muito felizes por você ter separado esse tempinho para falar conosco, muito feliz por todos os elogios que você nos fez durante a entrevista.
Realmente é muito gratificante para nós ter um profissional como você tecendo todos esses elogios para nós e acompanhando o nosso trabalho.
É realmente isso que torna nosso trabalho ainda mais gratificante e nos motiva a continuar.
Guilherme: Com certeza! Nós nos esforçamos muito para fazer tudo com muito carinho, tudo com muito capricho, damos o nosso melhor em tudo o que nós fazemos.
Então quando isso é reconhecido é realmente uma honra e um prazer para nós.
Obrigado, Olga, novamente, pelo seu tempo e pelas palavras gentis também.
Olga Serra: Assim, não são só palavras gentis. É a verdade.
Vocês são super caprichosos.
Quem pega o material de vocês tem muito embasamento científico. É sensacional! Eu sou Tanquinha, sou Nutricionista, sou Tanquinha… risos.
A primeira vez que eu falei com vocês eu fiquei muito feliz quando eu ouvi a voz de vocês! Porque eu acompanho vocês e acaba que a gente vira Tanquinha!
Roney: É verdade, Olga! Que legal!
Então, muito obrigado novamente, Olga!
E eu queria agradecer — eu e o Guilherme — todo mundo que nos ouviu até aqui.
Foi uma hora, praticamente, de episódio, muito enriquecedor, com a nutri Olga Serra.
Então esperamos que vocês tenham gostado tanto quanto a gente dessa entrevista.
Guilherme: É isso aí, pessoal, muito obrigado por terem ouvido aqui mais esse episódio, com mais uma profissional incrível.
Sigam a Olga nas redes sociais, fiquem de olho no que ela está postando porque ela fala bastante de cetogênica.
E não se esqueçam: inscrevam-se no podcast!
Tem podcast novo toda semana. Nós alternamos episódios mais curtinhos, com dicas rápidas, para você; com entrevistas completas, como essa. Então se inscreve para você não perder mais nada. Tá certo?
A gente se fala segunda-feira que vem.
Um forte abraço, do Senhor Tanquinho.