Dieta Slow Carb: Cardápio, Receitas e Lista de Alimentos Permitidos — 5 Regras Simples Para Emagrecer Agora

A dieta slow carb foi criada e popularizada pelo autor americano Tim Ferriss, e já ajudou milhares de pessoas a emagrecer.

Ela promete eliminar múltiplos quilos de gordura do seu corpo, se você seguir apenas 5 regras — sendo que uma delas é “coma tudo o que quiser, uma vez por semana”.

(É o chamado “dia de exceção”, “dia livre” ou “dia do lixo” da dieta.)

Mas como ela funciona? E quais são as regras que você deve seguir para emagrecer com a dieta slow carb?

É isso que você vai aprender ao ler este artigo até o final.

Por isso, leia atentamente — porque você pode ter acabado de encontrar a dieta mais fácil do mundo

Ela mudou a minha vida — e pode mudar a sua também.

(Relacionado: leia como o Guilherme emagreceu mais de 16kg com a dieta slow carb.)

Conteúdo do post:

Dieta Slow Carb: Como Funciona

A dieta slow carb foi popularizada por Tim Ferriss em seu livro “4 Horas Para o Corpo“.

No livro, ele inicia com a seguinte frase:

É possível eliminar 9 kg de gordura corporal em 30 dias se você otimizar qualquer um destes 3 fatores: exercício, dieta, ou uso de suplementos.”

E menciona que a dieta slow carb o ajudou a perder cerca de 11kg de gordura — ao mesmo tempo em que ganhou mais de 4kg de massa muscular — em apenas 6 semanas.

Desta forma, a dieta slow carb pode ser uma alternativa muito poderosa para pessoas que desejam eliminar mais de 10kg, e já querem começar a ver resultados em cerca de 4 a 6 semanas.

Agora, você tem duas alternativas.

Se você busca um cardápio completo passo a passo para essa dieta, pode garantir o seu aqui.

Se, antes disso, deseja conhecer as regras desse estilo alimentar, continue lendo.

Pois vamos ver cada uma delas.

As 5 Regras Da Dieta Slow Carb

Um dos pontos fortes da Dieta Slow Carb é o fato de que ela é extremamente simples.

Podendo ser resumida em apenas 5 regras principais.

Vamos ver quais são as 5 regras da Dieta Slow Carb, e depois uma breve explicação sobre cada uma delas.

  1. evitar os carboidratos brancos,
  2. basear suas refeições sempre nos mesmos alimentos,
  3. não ingerir calorias líquidas,
  4. não comer frutas,
  5. fazer um dia do lixo semanalmente.

Regra da dieta Slow Carb #1 — Evite carboidratos brancos

A ideia é não comer alimentos ricos em carboidratos, açúcares e amido.

Vamos elencar alguns desses alimentos:

  • açúcar (branco, demerara, de coco, mascavo, etc.)
  • arroz (inclusive integral), 
  • bolos, 
  • batatas,
  • grãos e cereais, e seus derivados (aveia, cevada, trigo, etc.)
  • macarrão, 
  • mandioca, 
  • mel,
  • pães (inclusive os integrais),
  • tortillas.

Muitas pessoas que vêm de uma dieta ocidental padrão (aquela baseada em grãos integrais, e um monte de carboidratos) podem achar que isso seria bastante restritivo.

Mas, na verdade, você vai ver que ainda sobra bastante opção, com muita variedade.

Inclusive, mais à frente neste artigo, vamos te mostrar um cardápio-exemplo da dieta Slow Carb. Continue lendo.

Mesmo assim, você vai querer construir as bases da sua alimentação slow carb baseado num cardápio simples e sem firulas: porque este é o espírito da regra #2.

Regra da dieta Slow Carb #2 — Coma As Mesmas Refeições

Eu imagino que você já tenha bastantes assuntos e preocupações a ocupar sua mente no dia a dia, certo?

Então certamente não quer complicar ainda mais sua vida com uma dieta cheia de complexidades e detalhes chatos .

Aí é que está a beleza da Dieta Slow Carb: porque você não tem que fazer contas malucas, nem ficar registrando nada num aplicativo de celular para emagrecer.

Na dieta slow-carb, você não tem que

Repito: não precisa fazer nada disso.

Em vez disso, você vai montar suas refeições de uma maneira muito simples

Basta escolher (pelo menos) um item de cada categoria a seguir: 

  • Alimentos fontes de proteínas, 
  • Leguminosas,
  • Saladas e vegetais.

Basta escolher um item de cada categoria, colocar no seu prato, et voilà: você já está fazendo a dieta slow carb.

Vamos ver na prática quais alimentos entram em cada um desses grupos.

1) Escolhendo boas fontes de proteínas na dieta Slow Carb:

Algumas boas fontes de proteína para a dieta slow carb incluem:

Estes alimentos, que são boas fontes de proteínas, podem ser consumidos à vontade.

Inclusive, pode ser que você precise consumir mais proteína do que imagina. Capriche nessa parte do seu prato.

2) Escolhendo boas leguminosas na dieta Slow Carb:

“Leguminosas” talvez seja uma palavra inusitada para algumas pessoas, mas essa classificação inclui vários alimentos que você já conhece. Isso inclui:

Eu apenas tomaria um cuidado para não exagerar na soja — ela não é exatamente um alimento ideal para a saúde. Prefira o feijão (de todos os tipos), a ervilha, o grão bico, ou a lentilha.

3) Escolhendo bons vegetais na dieta Slow Carb:

Existem inúmeros vegetais e folhas que você pode consumir sem medo.

Alguns dos favoritos do Tim Ferriss são:

  • Abobrinha,
  • Aspargos,
  • Brócolis,
  • Chuchu, 
  • Couve,
  • Couve-flor, 
  • Cenoura,
  • Espinafre
  • Pepino,
  • Quiabo, 
  • Repolho,
  • Tomate,
  • dentre outros.

Simplesmente escolha as verduras, legumes e vegetais que você gostar mais, ou achar mais fácil de preparar.

(Se quiser inspiração, preparei para você algumas ideias de saladas que são realmente gostosas.)

Ao montar seus pratos de acordo com os 3 elementos acima (proteínas, leguminosas, e saladas), você estará automaticamente aproveitando os benefícios da dieta slow-carb.

Regra da dieta Slow Carb #3 — Não Beba Calorias

Esta regra é excelente, e poderia ser incorporada em qualquer dieta para emagrecer rápido.

(Inclusive, ela é um dos fatores responsáveis por você emagrecer sem contar calorias na slow carb.)

Isso acontece porque, quando ingerimos bebidas calóricas, o nosso corpo não consegue identificar corretamente a quantidade de calorias ingeridas — e fornecer a saciedade correspondente.

Um exemplo simples que ajuda a fixar esse exemplo é o do churrasco.

Se, nesse churrasco, você consumir 400g de maminha, vai ingerir cerca de 600 kcal.

Além de muitos nutrientes: cerca de 85g de proteínas, e 28g de gorduras boas, naturais e saudáveis.

Você provavelmente vai ficar bem saciado(a), e não vai ter fome tão cedo.

No entanto, se tomar 5 copos de suco de uva, você vai ingerir as mesmas 600 kcal.

E cerca de 75g de carboidratos líquidos (isto é, açúcar)— que geram pouca ou nenhuma saciedade.

Isto é: tomar esse suco não vai fornecer bons nutrientes a você, e nem tirar a sua fome.

Desta maneira, a dieta slow carb recomenda que você não beba líquidos com calorias.

Em vez disso, beba muita água.

Sendo que chá e café (sempre sem açúcar) também são bebidas permitidas.

Enquanto bebidas como:

  • leite, 
  • refrigerantes, e 
  • sucos de fruta

não são permitidas.

Note que refrigerantes diet, light, ou zero são tolerados. 

Mas é claro que essas não são bebidas saudáveis. 

Porém, não atrapalham o emagrecimento como as versões tradicionais e cheias de açúcar.

O ideal seria não consumi-los — mas, para tomar ocasionalmente, são tolerados.

Dieta Slow Carb: E as bebidas alcoólicas?

De fato, o ideal é você não exagerar no álcool com muita frequência para emagrecer com a dieta slow carb.

No entanto, o criador da dieta argumenta que tomar uma taça de vinho por dia é algo permitido.

Sendo que o ideal é optar por vinhos secos, que têm menos carboidratos e açúcares. 

Eles são uma opção melhor em termos de emagrecimento e saúde.

Outras bebidas alcoólicas (whisky, vodka, tequila, cachaça, gin, cerveja) podem ser consumidas na slow carb? 

Sim, mas apenas num contexto especial de dia livre — continue lendo para entender como funciona.

Regra da dieta Slow Carb #4 — Não Coma Frutas

Esta regra vai na contramão da maioria dos conselhos nutricionais que você vê por aí.

Mas a verdade é que ela tem a sua lógica: a maior parte das pessoas que faz dieta tende a exagerar no consumo de frutas (especialmente as frutas mais doces), e acaba ingerindo bastante açúcar no processo.

Sim, o açúcar presente nas frutas é natural — mas é açúcar mesmo assim.

O autor argumenta que consumir muitas frutas todos os dias é algo que vai na contramão das sociedades tradicionais.

Por exemplo, até poucos anos atrás, não tínhamos essa abundância de frutas disponíveis em todas as estações do ano.

Sendo que você pode tranquilamente obter suas vitaminas e micronutrientes por meio de legumes e verduras — e deixar as frutas de lado 6 dias por semana.

Mas por que 6 dias por semana?”

Porque a regra número 5 (e minha favorita) diz que, um dia por semana, você pode comer tudo o que quiser —  o quanto quiser.

Vamos entender como isso funciona.

Regra da dieta Slow Carb #5 — Faça Um Dia Do Lixo Por Semana

A quinta regra da Dieta Slow Carb diz que você pode tirar um “dia de folga” da dieta por semana.

Nesse dia mágico, você pode comer tudo o que quiser, na quantidade que desejar.

Recomendo que você escolha sábado ou domingo, para aproveitar mais — vai se encaixar mais facilmente com sua agenda social, e você poderá curtir seu dia de folga com boas companhias.

Ferriss afirma que fazer o tal dia de folga — também chamado de dia livre ou dia do lixo — é muito importante para a dieta funcionar.

Primeiro, porque ajuda na regulação de alguns hormônios responsáveis pela fome e metabolismo, como grelina e leptina

Porque essa exceção ocasional impede que seu corpo diminua demasiadamente o metabolismo devido à dieta (segundo o Tim Ferriss).

Segundo, porque ajuda a dieta a se tornar mais sustentável a médio e longo prazos.

Afinal de contas, seria muito ruim você nunca mais poder comer os alimentos que mais gosta, não é mesmo?

Com esta regra da dieta slow carb, você pode comê-los na quantidade que desejar, todas as semanas.

Mas atenção: você deve restringir esse consumo a apenas um dia da semana

Pode parecer difícil ficar apenas um dia comendo tudo o que quiser — mas pense em quantas outras dietas você já testou em que não podia “chutar o balde” nunca?

A Dieta Slow Carb possui o super trunfo de permitir que você saia dela todas as semanas — e continue emagrecendo, mês após mês.

Resumindo as 5 regras da dieta Slow Carb

Você acabou de entender as 5 regras básicas para emagrecer com a dieta slow carb. 

As regras da dieta slow carb são:

  1. evitar os carboidratos brancos,
  2. basear suas refeições sempre nos mesmos alimentos,
  3. não ingerir calorias líquidas,
  4. não comer frutas,
  5. fazer um dia do lixo semanalmente.

Ao seguir estas regras, você vai ter resultados já nas primeiras 4 semanas de dieta.

E eles tendem a melhorar conforme você consegue manter este protocolo ao longo das semanas e meses.

Agora, vamos ver como fica, na prática, um cardápio de 7 dias de dieta slow carb — com café da manhã, almoço e jantar.

Se quiser ter acesso a mais informações, e desbloquear imediatamente um cardápio completo para 91 dias de dieta Slow Carb, toque aqui.

Dieta Slow Carb: Cardápio Para Uma Semana

A dieta slow carb não precisa ser repetitiva ou sem graça — e este cardápio-exemplo de 7 dias vem justamente para provar isso.

Ao mesmo tempo que colocamos receitas variadas e pratos diversos (toque nos links para ser levado às receitas), lembre-se de que você poderia ter uma dieta mais “repetitiva” — porém com maior praticidade, se quisesse.

Antes de pensar que “dieta repetitiva é ruim”, lembre-se do seguinte.

A maior parte das pessoas sempre repete as mesmas refeições.

Por exemplo, tomam praticamente o mesmo tipo de café da manhã todos os dias.

E comem arroz, feijão, e alguma mistura, no almoço na maior parte do tempo também.

Isto é: você provavelmente já faz uma dieta repetitiva — só que não é com os alimentos certos.

No cardápio Slow Carb abaixo, demos uma ligeira incrementada — mas você pode simplificar se quiser.

E também pode se sentir livre para fazer substituições — desde que trocando alimentos permitidos por outros alimentos permitidos.

Após ver o cardápio, continue lendo — pois vamos responder todas as principais dúvidas que você tem (ou vai ter) sobre a dieta slow carb.

(Se quiser um atalho e um cardápio já pronto, toque aqui.)

Segunda-feira

  • Café da manhã: Café preto, e omelete com tomate de cebola.
  • Almoço: Bifes de alcatra, feijão carioca, e salada de alface e rúcula.
  • Jantar: Sobrecoxa assada com pele e sopa nutritiva de couve.

Terça-feira

  • Café da manhã: Ovos com creme de espinafre.
  • Almoço: Carne moída com abobrinha e salada mista (folhas, tomate, pepino).
  • Jantar: Peito de frango, lentilha, e salada de pepinos e tomates.

Quarta-feira

  • Café da manhã: Pão low-carb com manteiga 
  • Almoço: Bisteca de porco frita na manteiga com mix de vegetais refogados (berinjela, abobrinha, abóbora, jiló, couve, etc.).
  • Jantar: Coxa de frango com pele e salada de grão de bico.

Quinta-feira

  • Café da manhã: Panini low-carb com tomate e presunto.
  • Almoço: Bife à cavalo com salada de tomate e cebola.
  • Jantar: Omelete de forno, feijão preto, e brócolis no vapor.

Sexta-feira

  • Café da manhã: Ovos mexidos com bacon.
  • Almoço: Torta salgada de frango com couve refogada.
  • Jantar: Costeletas de porco com legumes.

Sábado

Domingo (seu dia livre!)

  • Café da manhã: Pão com geleia de frutas vermelhas, suco de laranja, croissant e bolo de chocolate.
  • Almoço:  Macarronada com molho branco, polpetta. Acompanha um vinho branco, e sorvete de sobremesa.
  • Jantar: Pizza (a sua escolha), cerveja, e churros como sobremesa.

F.A.Q.: As Perguntas Mais Frequentes Sobre A Dieta Slow Carb

A maioria dessas questões foi abordada por Tim Ferriss em sua obra best-seller que popularizou essa dieta, o livro “4 Horas Para o Corpo”.

Algumas delas vieram da experiência de ajudar centenas de pessoas a seguir a dieta slow carb — e, claro, do fato de nós mesmos termos resultados com essa estratégia.

“Não dá para seguir essa dieta! Ela restringe muito os alimentos e eu não gosto de ficar comendo sempre as mesmas coisas.”

Os milhares de praticantes dessa dieta ousam discordar. 

Como o próprio Ferriss fala, a “maioria das pessoas superestima a variedade de pratos que come regularmente”. 

Excetuando viagens e circunstâncias excepcionais, as pessoas mal percebem e acabam comendo diversas refeições que são muito parecidas entre si, dia após dia.

Por exemplo: para muitos brasileiros, a combinação arroz e feijão faz parte de praticamente todo o almoço e jantar (sendo às vezes substituída por macarrão). 

Já no café da manhã, muitos comem basicamente pão com margarina ou cereal matinal, ou café com leite (ou leite com achocolatado) — todos os dias

Sendo assim, não é um sacrifício tão grande repetir refeições — basta escolher as opções certas para repetir.

Ademais, os alimentos envolvidos não são, de maneira alguma, ruins ou sem sabor — ainda mais se lembrarmos que ervas, temperos e condimentos estão liberados, possibilitando uma infinidade de sabores no seu prato.

Todavia, caso você não esteja convencido(a) de que consegue segui-la, tenho uma sugestão.

Comece a mudança aos poucos. 

Um bom início é alterar o seu café da manhã: tente ingerir pelo menos 30 gramas de proteína até 30 minutos depois de acordar. 

Você pode substituir seu pãozinho por um belo omelete, por exemplo. 

Ou, caso não tenha o tempo e apetite para isso, pode tomar um shake de proteína assim que acordar.

Não é muito difícil e você deve ver resultados (ainda que modestos) em cerca de 1 mês — o que deve ajudar a te motivar ainda mais. 

E vale lembrar ainda que só precisa seguir a dieta por apenas 6 dias… 

Afinal, o sétimo será o dia do lixo e você já poderá comer tudo o que quiser, por 24 horas, sem parar.

“Quantas refeições ao dia devo fazer?”

A maioria das pessoas que segue esta dieta costuma fazer de três a quatro refeições por dia. 

Você pode fazer mais — mas não há uma real necessidade disso.

E também pode fazer menos refeições, inclusive praticando alguma modalidade de jejum intermitente se você quiser — não há uma regra rígida neste ponto.

Apenas se lembre de comer até ficar saciado.

Como os alimentos envolvidos na dieta não são tão caloricamente densos e o tempo decorrido até sua digestão completa é maior do que o de carboidratos refinados (que constituem a maior parte da dieta ocidental padrão), é importante que você não passe fome.

“Tudo bem, consigo fazer almoços e jantares Slow Carb… Mas e o café da manhã!?”

Esta é uma excelente pergunta, porque o café da manhã na dieta Slow Carb é uma dificuldade para muitas pessoas.

Claro, você pode comer ovos e bacon, e até feijão…

Mas sabemos que muita gente não vai conseguir se alimentar dessa forma pela manhã todos os dias.

Justamente por isso, preparamos um texto completo com diversas opções e ideias para um café da manhã saudável e baixo em carboidratos.

Além disso, você encontra diversas opções e receitas incríveis para seu café da manhã (e para todos os momentos do dia) em nosso livro “120 Receitas De Sucesso” — saiba mais sobre ele aqui.

“Posso ingerir laticínios na dieta Slow Carb?”

Essa é uma ótima questão.

Afinal, já vimos que uma das diferenças da slow carb para dietas low-carb, é justamente sua maior permissividade com relação às leguminosas.

Porém, essa tolerância com feijões, lentilha, ervilha, grão de bico e afins, vem com uma certa condição de troca.

Isso é, para podermos ter esses alimentos como liberados na Slow Carb, vamos precisar ter um pouco mais de atenção ao consumo de leite e laticínios.

Sendo assim, a maioria dos queijos ricos em gorduras devem ter seu consumo moderado, ou mesmo evitado (salvo ocasiões de dia do lixo).

O mesmo vale para outros derivados como creme de leite, creme de leite fresco, e outras gorduras de adição.

(Você ainda pode usar manteiga, manteiga clarificada, ou manteiga ghee como gorduras para cozinhar — mas não deve ingerir essas gorduras em excesso.)

Por outro lado, queijo cottage, iogurtes, iogurtes proteicos, e algumas outras modalidades de leite fermentado (coalhada, kefir, skyr, quark, etc.), têm seu consumo permitido — desde que não sejam adoçados, é claro.

“Posso usar adoçante na dieta Slow Carb?”

De preferência, tente não usar. 

Tomar café ou chá sem adoçar, por exemplo, é apenas questão de costume.

Experimente ir removendo os adoçantes gradativamente, diminuindo a quantidade usada semana após semana…

Porém, se for consumir, sugerimos que dê preferência para os adoçantes naturais, como a estévia, e alguns açúcares de álcool, como o xilitol e o eritritol.

Para sanar todas as suas dúvidas sobre adoçantes e saber quais os mais saudáveis e benéficos para seu emagrecimento, recomendamos que leia este texto completo sobre o assunto.

“Devo tomar algum suplemento nessa dieta?”

De maneira resumida, podemos dizer que provavelmente você não precisa tomar nenhum suplemento na dieta slow carb.

Você até pode tomar um shake de proteínas, por exemplo, como um lanche prático e rápido, dependendo da situação — mas não é algo realmente necessário.

Além disso, falamos um pouco mais sobre alguns suplementos e seus contextos nesse artigo aqui.

Porém, vale um adendo.

Ao iniciar a dieta slow carb, é normal e esperado que você perceba, logo nos primeiros dias, que desinchou e que se sente menos “retida”.

Isso porque, ao reduzir a ingestão de carboidratos, principalmente os de alto índice glicêmico, você também diminui a quantidade de insulina circulante na corrente sanguínea.

Sendo que altos níveis de insulina no sangue também significam uma maior retenção de líquidos.

Por conta disso, especialmente nos primeiros dias de mudança alimentar, é esperada elevada perda de água — sendo sugerido que você se hidrate bem.

Além disso, Junto dessa água que é expelida, também há sais minerais que saem em sua urina, tais como sódio, potássio e magnésio.

O baixo nível desses sais minerais em nosso organismo pode levar aos sintomas da chamada “gripe low-carb”, como dor de cabeça, fraqueza, etc.

Dessa forma, pode ser interessante não deixar seus níveis baixarem, o que pode ser feito ingerindo-se mais sal de cozinha, no caso do sódio.

Ou por meio de alimentos e suplementos ricos nesses sais minerais nos casos do potássio e do magnésio.

E você não deve precisar de multivitamínicos — e nem mesmo de vitamina C.

Mesmo se não comer frutas.

“Mas frutas não são necessárias para uma dieta balanceada?”

Na verdade, não. Para começar, não existe um consenso do que seja uma “dieta balanceada”. 

Agências federais não conseguem chegar a uma definição oficial, e não há evidências científicas que sugiram a necessidade do consumo de frutas mais de uma vez por semana — que é justamente a frequência do seu dia livre.

Além disso, que tal um pequeno exercício de imaginação? 

Se você, como boa parte da população brasileira, tem ascendência europeia, tentemos imaginar como era a vida durante os invernos rigorosos de lá.

Muita neve, nada de plantações, nada de estufas, nada de agrotóxicos. 

As mercadorias (inclusive alimentos) levavam meses e meses para chegar aos seus destinos — então, nada de alimentos perecíveis nesse período.

Você acha que seus ancestrais comiam frutas o ano todo? 

Pode apostar que não. E, ainda assim, você está aqui, provando que os humanos são perfeitamente capazes de sobreviver sem se alimentar extensivamente com frutas.

Para terminar, a explicação mais científica (diretamente do livro do Tim Ferriss).

Frutas são ricas em frutose, um açúcar que é facilmente convertido em triglicérides (via reações metabólicas do fígado) e, desse modo, aumenta a deposição de gordura.

E aqui, vale um lembrete: Tim Ferriss cita tomate e abacate como as únicas exceções a essa regra, e ainda diz que este último deve ser consumido com moderação. 

Então, capriche nas verduras e esqueça as frutas.

Por outro lado, se você leu tudo até aqui e ainda estava com essa dúvida, então possivelmente você ainda não entendeu completamente do que se trata a dieta slow carb.

E tudo bem: realmente deve ser um mundo novo para você, cheio de conceitos diferentes daqueles que você estava acostumado a escutar por aí.

E claro: se quiser se aprofundar e entender ainda mais como é o dia a dia desse estilo de vida, convidamos você para conhecer nosso material premium clicando aqui.

“Senhor Tanquinho, o que posso comer de lanche da manhã/tarde?”

Seguindo esta dieta, não deve haver fome ou desejo de lanchinhos regularmente. 

Se você fica com fome entre refeições, provavelmente não está comendo proteína suficiente a cada refeição.

Esse é um erro muito comum, especialmente para iniciantes: como estamos comendo alimentos menos caloricamente densos, no geral, precisamos de mais quantidade dos mesmos para obter as calorias diárias necessárias.

Coma até ficar saciado, sem medo de quantidade — lembrando que a maioria dos adeptos dessa dieta faz 3 ou 4 refeições por dia.

Igualmente, ter fome antes de dormir significa que você não está comendo o bastante no jantar. 

Se a fome for muita (a qualquer momento do dia), simplesmente coma outra refeição estilo slow-carb. Não vai fazer mal.

Outra explicação possível para o desejo de comer entre refeições é que este seja simplesmente por razões emocionais: stress, solidão e até procrastinação são alguns exemplos de situações em que podemos recorrer à comida de modo a satisfazer emoções mal resolvidas.

Todos já passamos por isso, e realmente não há uma solução mágica. 

Mas separei para você esta super entrevista com psicóloga sobre ansiedade, compulsão e comer emocional.

Excetuando-se essas situações de cunho emocional e de hábitos, saiba que você não precisa fazer lanches.

Porque comer de 3 em 3 horas é apenas mais um mito da nutrição: quando tiver fome, simplesmente coma os alimentos permitidos até o ponto de saciedade. 

Agora, se de fato quiser fazer lanches, pelo menos no começo da sua jornada, é melhor que opte por algumas destas opções de lanches saudáveis.

“Preciso mesmo de um dia do lixo?”

Depende.

Segundo o Tim Ferriss, o dia do lixo pode trazer um grande benefício psicológico.

E até mesmo algum benefício fisiológico — algo que não é totalmente suportado pela ciência, mas que não deve atrapalhar em excesso seus resultados.

Na verdade, nossa experiência demonstra que existem pessoas que lidam melhor com um dia de exceção — e pessoas que não lidam tão bem assim com ele.

Isto é: algumas amam sair da dieta, e conseguem retornar ao dia seguinte.

Enquanto outras acabam transformando um dia livre numa sucessão de jacadas — e têm dificuldades de voltar à dieta.

Este segundo grupo, possivelmente, não deveria fazer dias livres com tanta frequência.

Mas o argumento do Tim Ferriss é o de que as pessoas invariavelmente acabam saindo da dieta, uma hora ou outra.

Então, seria melhor ter esses momentos planejados com antecedência (por exemplo, todos os sábados), do que ter de decidir se faz uma exceção ou não a cada oportunidade que surgir na sua frente.

Isso levaria ao aumento da adesão à dieta no longo prazo — justamente por evitar aquela mentalidade de “nunca mais vou poder comer tal alimento de que tanto gosto”.

“Devo praticar exercícios físicos para emagrecer durante esta dieta?”

Você pode praticar exercícios físicos se quiser — mas não precisa.

Isso porque exercícios físicos não são essenciais para o emagrecimento.

E você conseguirá emagrecer perfeitamente apenas se alimentando seguindo os preceitos da dieta Slow-Carb — mesmo sem se exercitar.

Ao mesmo tempo, atividades físicas são sempre muito bem-vindas.

Elas são muito saudáveis, e podem não só acelerar seus resultados, como também te deixar com mais disposição e energia durante todo seu dia.

Portanto, se gosta de praticar exercícios de qualquer natureza, pratique-os à vontade — sendo que existem 3 tipos principais de exercícios que podem te ajudar a emagrecer na dieta slow carb.

“A falta de doce é o maior empecilho para meu emagrecimento. É possível comer doces na dieta slow carb?”

Idealmente, você deve restringir os doces tradicionais ao seu dia livre.

Desta forma — com um dia livre por semana — consegue comer doces todas as semanas, e continuar emagrecendo.

Para os outros dias, o ideal é adotar doces sem açúcar, sem glúten, baixos em carboidratos — veja as melhores receitas de doces low-carb aqui.

“Para finalizar, o que dizer sobre dieta slow carb e jejum intermitente?”

O jejum intermitente pode ser sim uma adição inteligente a uma dieta Slow Carb, rica em alimentos de verdade e altamente saciantes.

Afinal de contas, você não é obrigado(a) a comer quando não tem fome. 

E a alta saciedade da dieta slow carb pode tornar mais fácil a prática do jejum intermitente.

Isso porque o jejum intermitente tem diversos benefícios para a saúde–e pode ser mais uma ferramenta para te ajudar a emagrecer, se sentir bem, e viver mais e melhor.

Se você tem dúvidas sobre como conciliar o jejum intermitente com uma dieta como a Slow-carb, este texto foi feito para você.

E, se você tem outras dúvidas sobre o assunto, aqui estão as respostas para 11 maiores dúvidas sobre jejum intermitente.

Conclusão E Palavras Finais Sobre A Dieta Slow Carb

Como você viu, a dieta slow-carb é uma estratégia diferente da maioria das dietas por aí.

Porque ela não envolve você contar pontos, calorias, ou macronutrientes.

E nem mesmo cortar carboidratos, ou eliminar grupos alimentares inteiros, para sempre.

Em vez disso, ela se baseia em 5 regras simples, que você pode seguir para emagrecer e melhorar a saúde.

Especialmente se você vem de uma dieta ocidental padrão, a Dieta Slow Carb apresenta uma grande melhora.

Porque você vai deixar de consumir um monte de farináceos, óleos vegetais, carboidratos refinados, e açúcar, em pelo menos 85% do tempo.

(Isto é: durante 6 dias da semana — o sétimo dia é seu dia livre.)

Isso é uma melhora significativa para a dieta da maioria das pessoas.

O autor Tim Ferriss costuma chamar a dieta Slow Carb de “cavalo de Tróia das dietas”: porque ela é a porta de entrada para outros hábitos saudáveis.

Se você deseja emagrecer, e acredita que consegue seguir essa estratégia por pelo menos algumas semanas, sugiro a você que tente sim.

Veja o próximo passo natural que você deve adotar para proceder e ter resultados com esta dieta.

Dieta Slow-Carb: Próximos Passos

Note que as informações contidas neste artigo vieram da leitura do livro 4 Horas Para O Corpo, uma obra de mais de 700 páginas, do autor americano Tim Ferriss.

Também lemos extensivamente o blog do autor, e ouvimos o seu podcast.

Além de aplicarmos as exatas estratégias em nós mesmos — e acompanharmos de perto centenas de alunos que seguiram essas estratégias.

Isto é: são estratégias comprovadas, testadas por milhares de pessoas.

Agora, resta saber se você vai se beneficiar dela também — e, para isso, você precisa agir.

Você tem algumas opções neste momento.

A primeira opção é a seguinte: você pode comprar um exemplar do livro aqui

Sendo que também encontra algumas opções de receitas para a dieta Slow Carb aqui e aqui (ambas opções em inglês).

Alternativamente, você pode garantir seu acesso (vitalício!) a um material que preparamos para você.

Ele consiste em um cardápio-resumo + dezenas de receitas Slow Carb, 100% de acordo com o que é ensinado no livro

Esta seria a opção mais recomendada e direto ao ponto.

De toda forma, o mais importante que você pode fazer agora é o seguinte.

  1. Tirar suas medidas corporais
  2. Fazer uma lista de compras, e 
  3. Começar a seguir a dieta.

Porque todo o conhecimento do mundo não é o bastante se você não colocar em prática.

E claro: se estiver pronta para receber ajuda de perto e começar a emagrecer ainda esta semana

Garanta seu exemplar do Cardápio Slow Carb e comece a perder peso nos próximos dias.

Estamos animados para te acompanhar nessa jornada, e ajudar você a emagrecer com a dieta slow carb — assim como nós fizemos.

Forte abraço,
— Guilherme e Roney, do Senhor Tanquinho.

152 comentários em “Dieta Slow Carb: Cardápio, Receitas e Lista de Alimentos Permitidos — 5 Regras Simples Para Emagrecer Agora”

  1. Italo M B Matheus

    Olá… Já li sobre o artigo de platô.. faço slow carb pq n consigo ficar sem comer besteiras kkk ou então faço um dia do lixo a cada 2 semanas. Mas não consigo secar mais… Aparece 2 quadrados do abdômen mas a parte da pochete não sai.. faço exercício 5 dias de exercícios de alta intensidade e alguns exercícios de calistenia pq gosto de aprender técnicas.. o que eu faço?

    1. Guilherme e Roney

      Boa tarde Italo, tudo bom?

      Parabéns pelos resultados, ficamos felizes em saber que está seguindo firme na dieta.

      Sobre suas dúvidas, nós iremos ministrar hoje (03/11) uma aula ao vivo sobre ganho de massa magra e definição muscular. Nela nós ensinaremos métodos que te permitem ganhar massa muscular e definir o corpo com uma alimentação reduzida em carboidratos.

      Te garanto uma coisa: este é um conhecimento que nós NUNCA vimos ser dado em português.

      Lá você vai aprenderexatamente como ganhar massa muscular, definir o corpo, e obter seu tanquinho.

      Acho que você gostará de mais detalhes, e paraa isso o link é https://senhortanquinho.com/treinamento-hipertrofia

      Sigo a disposição!

    2. Já faço a lowcarb e tô num platô infinito,eliminei 10 kg faltam 10 mas não emagreço mais de jeito nem jejum de 24 horas destravou o platô.vou fazer essa dieta.slow carb pra ver se consigo sair do platô .Beijos meninos obrigada por compartilhar essa dieta.

  2. Confio, amo e indico o conteúdo de vcs, vcs transformam vidas! Faço LOW CARB, mas ainda como umas 2 colheres de SOPA de arroz todos os dias, e as vezes 1 colher de tapioca nas manhãs, junto com o ovo… Minha dúvida é o quanto isso pode ser prejudicial. Ouvindo um podcast agora, lembrei que misturar carb + gordura ( eu como a crepioca com queijo e manteiga) não é mesmo uma boa ideia, mas ao mesmo tempo acho a quantidade quase insignificante… Não sei se é melhor cortar como na estratégia slow carb ou simplesmente manter essa rotina, já que são só essas minhas exceções….

    1. Guilherme e Roney

      Oi Isabel, bom dia! Tudo bom?

      Tapioca e arroz são alimentos vazios de nutrientes e ricos em carboidratos – praticamente “puro amido” de alto índice glicêmico. Realmente não se adequam bem a uma estratégia low carb.

      Se você não estiver tendo os resultados que deseja com a dieta, já sabe o que está errado.

      Por outro lado, se estiver contente com os resultados e o estilo de vida, não vejo porque mexer. A decisão realmente é sua.

      De toda forma, nem a tapioca e nem o arroz se encaixam na SLOW Carb.

      Forte abraço!

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