Podcast #100 — 7 Anos De Senhor Tanquinho E Perguntas Dos Ouvintes Respondidas

Este é um episódio de podcast mais que especial.

Afinal de contas, ele é o centésimo episódio de entrevista que publicamos — depois de quase 4 anos do primeiro episódio, e mais de 7 anos desde a criação do site.

Por isso, hoje aproveitamos para bater um papo sobre essa jornada, e responder às dúvidas que sempre recebemos.

Por isso, vale a pena escutar este episódio para saber:

  • Como foi o começo da nossa amizade — e do Senhor Tanquinho,
  • Qual é a diferença entre disciplina burra e disciplina inteligente,
  • Melhorias comuns de qualidade de vida que vêm ao melhorar a alimentação,
  • Por que o site se chama “Senhor Tanquinho”,
  • Por que “o tanquinho vem de brinde”,
  • Como a mãe do Guilherme nos levou a aprender sobre saúde intestinal,
  • Qual é o real impacto de ajudar as pessoas,
  • Como lidar com ataques, críticas, e haters,
  • Sobre o que mudamos de ideia ao longo dos últimos 7 anos,
  • A importância de estudar, experimentar e conversar com seu profissional de saúde,
  • Fazer engenharia ajudou a aprender sobre alimentação?,
  • Quais são os 4 pilares da vida verdadeiramente saudável,
  • Nossa mensagem final a você,

E muito, muito mais.

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Abaixo você encontra nosso agradecimento aos apoiadores que possibilitam este projeto ser um sucesso.

E também a transcrição completa do episódio.

Para ser avisado de novos episódios, lembre-se de nos seguir no email e no canal do Telegram.

Tem episódios novos todas às segundas e sextas-feiras.

Obrigado Aos Apoiadores Do Podcast

Bem-vindo a mais um podcast do Senhor Tanquinho. 

Somos Guilherme e Roney, e aqui a nossa missão é deixar você no controle do seu corpo. 

Antes de irmos ao episódio em si, queremos agradecer aos apoiadores que tornam este projeto possível.

Apoiador #1 — Loja Online Tudo Low-Carb

Este podcast é um oferecimento da loja online Tudo Low-Carb

A Tudo Low-Carb é uma loja que vende somente produtos que se encaixam numa dieta low-carb e cetogênica

Lá você vai comprar de tudo, desde farinhas low-carb até adoçantes como xilitol, eritritol, e estévia.

Além de temperos e produtos naturais, feitos com comida de verdade. 

Nós conhecemos pessoalmente Eliana, fundadora da loja.

E ela nos garantiu que monitora constantemente os valores para que a Tudo Low-Carb tenha os melhores preços dos adoçantes xilitol, eritritol e da farinha de amêndoas.

Então, se esse é o seu caso, se você quer comprar ingredientes para receitas low-carb, recomendamos acessar a Tudo Low-Carb — porque lá é garantido que você vai encontrar. 

Apoiador #2 — Medidor de cetonas Uaiketo

Esse podcast também é um oferecimento do Uaiketo — e o que é o Uaiketo? 

O Uaiketo é um aparelhinho que serve para medir o seu nível de cetose através do hálito. 

A gente achou muito interessante esse aparelho porque você pode saber o seu nível de cetose sem ter que furar o seu dedo ou fazer um exame de sangue para isso. 

É um aparelho realmente revolucionário no mercado — e o mais legal é que o Uaiketo é uma tecnologia 100% brasileira. 

O Iago, criador deste aparelho, entrou em contato com a gente, e a gente achou super legal divulgar essa iniciativa —  é por isso que hoje o Uaiketo é um dos patrocinadores aqui do podcast. 

A gente recomenda que você conheça esse aparelho, se a sua intenção é saber o seu nível de corpos cetônicos. É só acessar o uaiketo.com.br.

Apoiador #3 — Nossos alunos do Guia Dieta Cetogênica

Este podcast só existe graças aos alunos do nosso programa VIP Guia Dieta Cetogênica

O Guia Dieta Cetogênica é um curso em vídeo com todas as informações, passo a passo, para você seguir uma dieta cetogênica de sucesso. 

E como bônus para você que escuta os nossos podcasts, a gente colocou dentro do programa, na área de membros especiais, todos os nossos livros e manuais digitais já publicados até hoje. 

Então, são centenas de receitas. Tem também o nosso livro de apoio, com 120 dúvidas sobre alimentação saudável respondidas, com prefácio do Dr. José Neto, um livro super elogiado por profissionais como o Dr. Rodrigo Bomeny, Danilo Balu e por vários e vários convidados que já passaram pelo nosso podcast.

E ainda tem tabelas, infográficos, textos explicativos, resumos em pdf, um grupo secreto no Facebook e muito, muito mais. 

Então, convido você a conhecer o nosso programa Guia Dieta Cetogênica.

Transcrição Completa Do Centésimo Episódio

Guilherme: Olá, Tanquinho. Olá, Tanquinha. Sejam bem-vindos e bem-vindas a mais um episódio do nosso podcast. 

E este episódio é uma edição comemorativa, porque a gente está no nosso centésimo episódio. 

Este está sendo lançado quase quatro anos depois de começar o podcast, e um pouco mais de sete anos após a gente começar o Senhor Tanquinho. 

Então, vai ser um episódio especial, com dúvidas comuns que o Roney e eu recebemos sempre de vocês — até porque tem cada vez gente nova entrando, muita gente que não conhece o nosso trabalho desde o começo.

Então esse é um podcast especial para sanar essas dúvidas, e ainda abordar uma questão ou outra de alimentação e saúde que vocês sempre perguntam para a gente. Tudo bem, Roney?

Roney: Opa, fala, Guilherme, tudo bem e você? 

Espero que esteja tudo bem com os Tanquinhos e Tanquinhas que estão nos ouvindo, também. 

E é muito legal a gente estar aqui depois de quatro anos do nosso primeiro podcast; depois de sete anos de início do site, para trocar essa ideia de novo. 

E o episódio número 1 do nosso podcast — se você não ouviu, pode ouvir depois de ouvir esse — foi justamente a gente batendo um bate papo sobre a gente, apresentando a gente e o podcast.

Agora, a gente resolveu fazer esse mesmo bate papo entre nós dois — só que, como o Gui falou, abordando algumas perguntas que a gente recebe bastante a respeito da gente.

Falando não só de low-carb e jejum, como a gente costuma fazer nos outros podcasts. 

Guilherme: É verdade, eu me lembro daquela tarde chuvosa na cidade de Sorocaba — depois a gente pode até contar um pouco dessa história de onde a gente morou, e foi, e voltou, nesses anos todos… 

Mas acho que uma primeira pergunta que muita gente que chega no Senhor Tanquinho acaba fazendo é “quem são vocês?”, “onde vocês se conheceram?”, “são irmãos”, “são um casal?”, “vocês são primos?”, “vocês são o que, afinal de contas?”

Como Guilherme E Roney Se Conheceram

Roney: Essa pergunta é boa, afinal foi graças à gente ter se conhecido que a gente criou o podcast do Senhor Tanquinho, e o Senhor Tanquinho juntos, caso contrário não seria possível. 

Na verdade, a gente se conheceu na faculdade. Eu e o Gui fizemos faculdade de Engenharia, eu sou formado engenheiro naval e o Gui, engenheiro eletricista, e foi lá na Poli, em 2009, que a gente se conheceu e começamos a nossa amizade lá. 

Guilherme: Então, nós somos amigos desde 2009, já faz 12 anos (estamos gravando esse episódio em fevereiro de 2021), e sócios no Senhor Tanquinho desde 2014, que começamos esse projeto. 

Na verdade, sócios mesmo foi em 2016, que virou uma sociedade. 

Antes era só um blog, era um projeto fruto das nossas paixões. 

E muita gente se pergunta como é que dois engenheiros, que estudaram engenharia na USP, como é que eles acabaram escrevendo sobre alimentação saudável, fazendo receita, colocando no YouTube, respondendo caixinha de pergunta no Instagram sobre o que quebra o jejum — como é que tudo isso veio acontecer?

O Começo Do Senhor Tanquinho

Roney: Essa pergunta é boa e é sempre bom a gente relembrar isso porque a gente sabe que o nosso público tá sempre tendo pessoas novas, então, muitas vezes, a pessoa não ouviu o primeiro podcast, não leu nossa página sobre lá no site, e é importante, é legal saber como que a gente chegou até aqui, apesar da nossa formação ser em Engenharia, como o Gui falou. 

Na verdade, quando eu conheci o Gui, em 2009, ele era bem gordinho e tinha esse desejo de emagrecer, então uma das coisas que a gente conversava era sobre isso. 

Eu tinha o desejo de ganhar massa muscular, de entrar na academia, que foi a primeira coisa que eu fiz depois que eu passei na faculdade, foi me matricular numa academia.

Então, nós dois tínhamos esses desejos distintos, porém, relacionados à forma física.

E foi quando o Gui acabou indo num intercâmbio, para a Holanda, que ele começou a entrar em contato, digamos, com outro conhecimento — e que começou a gerar resultados. 

Guilherme: Então, o Roney e eu nos conhecemos em 2009, como a gente falou. 

Esse tempo todo a gente foi nutrindo uma amizade, na qual continuávamos cada um na sua busca: eu buscando emagrecer e não vendo resultado; o Roney buscando ganhar massa muscular também sem muito sucesso. 

Em 2012 eu fui aprovado para uma bolsa de estudos na Holanda — eu passei o ano de 2013 lá: morando, estudando, trabalhando também, fazendo estágio lá, e foi lá que eu tive o contato com esse conhecimento. 

E esse conhecimento me ajudou a emagrecer, isso com certeza contou muitos pontos para mim, porque não só foi a primeira coisa que realmente funcionou.

Além de funcionar, também foi a primeira coisa que funcionou — e era mais fácil do que aquilo que eu fazia antes.

Antes eu tentava contar calorias, tentava sair da mesa com um pouco de fome, tentava comer a cada poucas horas, fazendo um monte de marmitinha, e aí lá eu aprendi que não precisava de nada disso.

Então era mais fácil e dava mais resultado, era mais gostoso e fiquei com aquela sensação de que mais pessoas precisam saber disso: “deve ter outras pessoas com esse mesmo problema que eu tive, esses anos todos, mais gente fazendo as coisas de um jeito ineficiente” —  para não dizer o jeito errado ou o jeito burro… porque se não está funcionando é claramente errado, pelo menos para mim, e a gente quis divulgar isso. 

E o Roney também começou a aprender sobre esses assuntos porque viu que, talvez, o que sempre se lia por aí, sempre se ouvia falar por aí, não estava certo. 

Então ele também começou a mudar os treinos e ter alguns resultados de ganho de massa muscular, e depois a gente foi aprofundar muito mais com muito mais experimentos. 

A gente fez muita coisa em termos de experimentos com a gente mesmo para ganhar massa muscular com uma dieta low-carb ou cetogênica, não tinha muita informação a esse respeito.

Tanto que a gente compilou tudo isso, recentemente, depois de sete anos desses experimentos todos no programa do Projeto Tanquinho de Hipertrofia, mas depois que a gente voltou da Holanda, a gente só queria, basicamente, difundir essa mensagem. 

Roney: É, eu acho que o que aconteceu foi que a gente viu que tinha um conhecimento muito bom, principalmente em inglês, e a gente ficou revoltado, digamos assim, por não ter tido acesso a essa informação antes. 

Então, o Gui sofria para emagrecer e não conseguia. 

Eu fazia um monte de coisa mirabolante na academia, do tipo, chegar a ir seis vezes por semana na academia, treinos de uma hora e meia, duas horas, passar em nutricionista que mandou comer a cada duas horas um monte de frutas

Então, era uma coisa assim, que dava muito trabalho para não dar os resultados que seriam justos ou esperados com todo esse trabalho. 

E, quando a gente começou a estudar, abriu a nossa cabeça para ver que provavelmente tem alguma coisa que é mais fácil, mais alinhada com o que a gente gosta.

Porque se é uma pessoa que gosta de treinar duas horas por dia, todos os dias, ok — mas não era o nosso caso. 

A gente não tinha nem tempo para isso, a gente fazia faculdade de engenharia, faculdade em tempo integral, estudava, mais cedo ou mais tarde começou a estagiar, começou a fazer TCC, começou a fazer o Senhor Tanquinho. 

Então a gente não queria perder uma grande parte do dia, todos os dias, na academia, e o Gui também não queria ficar passando fome depois de todas as refeições para emagrecer. 

Então a gente viu que tinha um caminho que era mais simples, que dava mais resultados e que era mais alinhado com o nosso estilo de vida. 

A gente quis difundir toda essa informação, e foi assim que surgiu a faísca para a gente começar o Senhor Tanquinho, foi dessa nossa vontade de ser um blog que a gente queria ter conhecido antes. 

Disciplina Burra E Disciplina Eficiente

Guilherme: Exatamente.

Acho que uma coisa engraçada que vem daí é que muitas pessoas às vezes perguntam, “mas vocês mantêm a dieta sempre?”

E claro, a gente faz uma exceção aqui e ali, mas, 90% do tempo, 95% do tempo a gente faz jejum intermitente, uma dieta baseada em comida de verdade, low-carb.

E muitas pessoas falam “vocês são muito disciplinados”.

Mas a verdade é que é bem mais fácil ter disciplina fazendo isso, que é uma coisa que a gente gosta e que funciona, do que a gente ter disciplina todos aqueles anos antes fazendo o que era errado. 

Então, se a gente conseguia ter a disciplina de treinar na academia seis vezes por semana, comprar suplemento e ficar ali sem ter resultado, ficar passando fome, fazendo marmitinha sem ter resultado…

É muito mais fácil fazer uma coisa que dá menos esforço e mais resultado.

Eu acho que essa disciplina já veio lá de trás, e a gente observa isso nos nossos alunos, também. 

Tem pessoas que já tentaram outras dietas antes e tinham a disciplina, mas a dieta não funcionava. 

Aí, quando elas mudam para os nossos programas, elas têm muito mais resultados. 

A gente acompanha a olhos vistos a evolução, e elas têm essa mesma sensação de “como é que eu não descobri isso antes?” 

Enquanto que, às vezes, a pessoa que nunca tentou realmente uma dieta, que nunca se dedicou de verdade num programa de dieta ou treino, ela às vezes se impressiona um pouco mais porque ela nunca teve que exercitar essa disciplina. 

Mas, acho que esse componente, o fato de a gente ter sido disciplinado de um jeito burro, torna muito mais fácil ter disciplina hoje em dia de um jeito mais eficiente. 

Melhorias Na Qualidade De Vida

Roney: Tanto porque se encaixa bem no nosso estilo de vida, no que a gente gosta, quanto porque a gente já era disciplinado.

E tem o fator resultado: quando você vai bem no resultado, você fica mais animado, mais motivado a continuar. 

Quando você se sente bem, também, é mais um fator de motivação. 

Eu lembro que nessa época eu almoçava no bandejão lá da USP, levava vários lanchinhos, comia pão várias vezes ao dia, era café da manhã, lanche da manhã, e no lanche da tarde tinha pão; o almoço era bastante arroz com feijão, o jantar também (eu morava na casa dos meus pais)…  

E isso não era bom para mim de diversas formas: a pele era bem pior, apesar da idade que também pode ter esse componente, mas a pele era bem pior. Eu tinha queimação várias vezes durante a semana.

Então, sem contar outros resultados de forma física, só isso já valeria a pena.

E tem outras melhoras também: você tem mais energia, mais disposição, menos fome ao longo do dia, não precisa ficar pensando em comida toda hora, então, foram todas coisas que contaram para esse fator de aderência para a gente. 

Por Que O Nome Do Site É “Senhor Tanquinho”?

Guilherme: Exato, e acho que um ponto legal para a gente falar agora, também, é por que que tem esse nome Senhor Tanquinho: o que a gente achou que ia fazer quando começou o site e o que acabou se tornando, né Roney.

Roney: É legal mesmo, essa é uma pergunta que muita gente faz.

E é verdade, nosso foco atualmente no Senhor Tanquinho, podemos dizer que a maior parte das postagens, tem um viés tanto de a pessoa ter mais saúde, quanto da pessoa emagrecer — já que a maior parte do nosso público visa ao emagrecimento. Não dá para a gente negar, apesar de a gente ter o programa Projeto Tanquinho de Hipertrofia.

Guilherme: Tem gente que chega para a gente por outras questões: às vezes a pessoa tem refluxo, às vezes tem problema com acne, às vezes tem vários problemas que são melhorados ou até curados com a dieta. Mas, mesmo se somar todas as diversas questões separadas que melhoram com a dieta, eu diria que 80% das pessoas chegam precisando ou querendo muito emagrecer. 

Roney: É verdade. 

Só que, no começo, como a gente tava contando aqui da história do site, o que aconteceu foi que nós éramos dois homens, jovens, na faixa aí dos 22, 23 anos, que queríamos fazer uma recomposição corporal. 

O Gui queria emagrecer e ganhar massa muscular e eu queria ganhar massa muscular com definição, sem ganhar um monte de gordura com isso. 

Então, a gente pensou, no início, que o Senhor Tanquinho seria para esse público: um público mais ou menos dessa faixa etária, dos 20 aos 35 ou 40 anos, principalmente, homens, que buscam uma recomposição corporal. 

Só que, no final das contas, conforme a gente foi escrevendo, fomos sendo direcionados a espalhar mais o conhecimento a respeito de saúde e emagrecimento, e menos de ganho de massa muscular e definição muscular. 

Guilherme: Eu acho que na época, como nós dois éramos saudáveis, a gente nunca teve tanto essa preocupação com saúde. 

Você mencionou que às vezes tinha queimação e tal, mas você não pensava nisso, não era uma questão que você falava “puxa vida, eu tenho queimação, preciso endereçar isso”. 

Eu era gordinho, mas os meus exames de sangue pareciam estar ok, ou pelo menos estavam ok naquela época. 

Talvez se eu continuasse com aquele estilo de vida eles teriam piorado depois de um tempo. 

Mas, nenhum de nós pensava muito em saúde: a gente queria ficar mais em forma, mais atléticos, mais bonitos, se sentir bem, e a gente acho que evoca bastante disso com esse nome Tanquinho. 

O tanquinho é meio que um símbolo de estética e definição, mas não necessariamente quem tem um tanquinho é saudável.” ***QUOTE 

E, hoje em dia, é claro que o nome ficou: agora é marca, todo mundo conhece a gente assim, se alguém olha a gente na rua fala, “ah, vocês do Senhor Tanquinho”. 

Então, tudo bem, ficou a nossa marca, mas eu acho que a nossa pegada hoje em dia é muito mais de saúde e de se sentir bem, de você estar saudável, você ter longevidade, você ter todos esses componentes — e a estética é uma consequência disso. 

É claro que, se a pessoa emagreceu 40 quilos e curou vários problemas digestivos que ela tinha, ela dorme melhor e tudo mais, com certeza isso vai se refletir na aparência dela: ela vai estar com a pele melhor, vai estar com uma forma física melhor, a postura melhor, talvez com 40 quilos a menos doa menos o joelho dela, todas essas coisas podem estar ligadas uma à outra. 

Mas acho que no começo a gente nem pensava tanto nisso. 

Conserte A Alimentação, Ganhe Saúde — O Tanquinho Vem De Brinde

Roney: É verdade, é verdade. 

Tanto que esse problema de queimação, por exemplo, só como exemplo que já foi citado, eu não achava que mudando a alimentação ia melhorar — eu não tinha a menor pista como o Gui falou.

Eu só pensava na hora “nossa, eu estou com uma queimaçãozinha chata hoje, será que eu comi alguma coisa diferente?”. 

Não, eu não comi diferente: justamente, eu comi igual o que eu comia todos os outros dias, esse era o problema. 

Mas foi isso, o nome acabou ficando e a gente acha que esse nome é, no mínimo, um nome marcante — apesar de ter muito mais essa conotação da boa forma e não tanto da saúde, é um nome marcante que ficou, o pessoal conhece a gente atualmente assim.

Então, acabou ficando o Senhor Tanquinho que já virou a nossa marca, já são sete anos.

Nem se a gente quisesse mudar não mudaria agora. 

Mas, eu acho que mais importante que isso é a mensagem que a gente passa atualmente: claro, é legal você ter uma boa forma física — mas principalmente porque ter uma forma física ok é melhor do que você ser obeso, por exemplo, em termos de saúde. 

Não dá para a gente dizer que existe o obeso saudável porque não existe, ele pode estar com os marcadores sanguíneos ok agora, mas daqui a um tempo não vai estar — e não são só os marcadores que importam, né. 

A gente já falou bastante disso em outros episódios aqui do podcast, mas, eu acho que agora a nossa maior missão mesmo é levar a saúde e uma forma física, assim, no mínimo, o que o seu corpo deseja ter como forma física, um peso ok. 

No Senhor Tanquinho, a gente não fica falando “não, você tem que ter um tanquinho”, como poderia dizer pelo nome. 

É muito mais a questão de ser saudável, e não necessariamente ser capa de revista, eu acho que esse não é o nosso foco no Senhor Tanquinho e nunca foi, e acho que nunca vai ser, também.

Por Que A Mãe Do Guilherme Nos Levou A Aprender Sobre Saúde Intestinal 

Guilherme: Com certeza, nosso foco é muito mais em saúde hoje em dia, acho que um exemplo bem marcante disso é a questão dos FODMAPs, da saúde intestinal, que é um assunto que a gente [quando começou o site] nem imaginava que existia… mas é um assunto que, basicamente, não tem nada a ver com emagrecimento. 

Para quem não sabe, depois pode procurar no site e tudo, mas FODMAPs são alguns carboidratos que são fermentáveis e dão problemas para algumas pessoas, quem tem problema de síndrome do intestino irritável; quem tem às vezes algum tipo de supercrescimento bacteriano, algum tipo de disbiose do intestino delgado, por exemplo, pode acontecer, pode ser sensível a isso, doença diverticular, pode ter uma sensibilidade a isso. 

Não tem nada a ver com emagrecimento, não tem nada a ver com você, necessariamente, perder peso nem nada assim. 

Você talvez diminua seu inchaço, que as pessoas às vezes têm muitos gases e problemas de digestão, mas isso foi um assunto que a gente começou a pesquisar por causa da minha mãe, que tinha um problema com isso e não tinha informação em português. 

Então, a gente começou a pesquisar, traduziu um artigo, depois melhorou, depois foi procurar mais coisas, foi ler os estudos e foi trazendo cada vez mais informações a esse respeito. 

E isso ilustra mais uma vez esse tema acontecendo: precisava-se de uma informação, dessa vez era porque minha mãe estava passando muito mal por causa disso, ela tem doença diverticular, e não existia em português — e a gente foi atrás e trouxe isso em português. 

Eu acho que o Senhor Tanquinho tem um pouco disso, quando a gente criou o site foi por causa disso, queria informações para emagrecer e ganhar massa muscular, e não achava nada alinhado, que desse resultado com a gente.

Roney: É verdade, e a FODMAPs é um ótimo exemplo, a gente tem até um produto relacionado a isso, um cardápio baixo em FODMAPs, para quem precisa fazer uma dieta sem esses carboidratos fermentáveis…

E tem alguns outros assuntos bem específicos: por exemplo, 

A gente tem várias coisas, assim, bem focadas em alguns problemas que as pessoas têm e que muitas vezes podem ser melhorados ou curados com a alimentação — que, via de regra, é muito parecida a alimentação para as pessoas.

Pois a maioria das pessoas vai se beneficiar de tirar um monte de coisa processada, que é a maior parte da alimentação ocidental, atualmente. 

O Impacto De Ajudar As Pessoas

Guilherme: Com certeza. E, uma pergunta também que surge às vezes é a respeito do impacto de ajudar as pessoas a emagrecer, ou reconquistar a saúde. 

Esse exemplo mesmo que eu falei da minha mãe — e eu tenho amigos próximos também que melhoraram, seguindo as nossas dicas… é muito marcante a gente ver pessoas próximas da gente tendo esses resultados. 

Eu sei disso porque faz anos que a gente recebe depoimentos e tal, mas eu acho que muita gente quer saber como é que foram os primeiros passos, como é que foi começar a perceber que, “caramba, a gente tá aqui escrevendo na Internet uns artigos aqui nesse site, a gente não sabe muito bem o que tá fazendo, gravando vídeos no YouTube super sem jeito com a câmera, e isso tá ajudando as pessoas”. 

Roney: Acho que no começo tinha muito de a gente ir fazendo informação, o conteúdo que ainda não era tão bom — tanto porque a gente ainda não escrevia tão bem, quanto porque a gente era péssimo na frente da câmera. 

Não que hoje em dia a gente seja um super ator de Hollywood, mas, estamos bem melhor para gravar os nossos vídeos, principalmente em comparação com os vídeos de antes.

Guilherme: Acho que fazer alguma coisa centenas de vezes ajuda, né. 

Roney: É verdade. Começamos os podcasts, também, que é uma coisa que ajudou a gente a falar melhor no microfone… e acho que no começo a gente trazia muito conteúdo sem saber muito o que ia acontecer. 

A gente fazia porque a gente achava que era importante fazer, mas a gente não esperava tanto assim esse reconhecimento num primeiro momento, não sabíamos nem se esse site algum dia ia dar algum dinheiro ou não. A gente queria mesmo era difundir a informação, e acho que quando começaram a vir os primeiros depoimentos, em comentários ou e-mails, agradecendo e tal, que a gente, talvez, ficou mais presente de que, “nossa, a gente tá ajudando as pessoas, a gente pode ajudar muito mais, a gente pode levar a informação cada vez mais longe”. 

Mas eu não me lembro, assim, se teve um momento que a gente falou caramba, estamos chegando longe mesmo.

Guilherme: É, eu também não sei mesmo se teve esse momento, mas uma coisa que ajuda é que hoje em dia…

E tem aqui até uma pergunta sobre isso, se a gente vive do Senhor Tanquinho. 

E a resposta é que sim: a gente é muito feliz de poder fazer isso em tempo integral. 

Mas é uma coisa que ajuda a passar pelos momentos difíceis: tem fases em que não foi fácil trabalhar com o Senhor Tanquinho e pensar “poxa vida, a gente abriu mão de carreiras que eram promissoras” — nós somos dois caras formados em engenharia, na USP, tem bastante demanda profissional, e a gente abriu mão disso para fazer uma coisa incerta. 

E esses depoimentos, esse contato com o pessoal, eu sabia que a gente estava fazendo algo que ajudava as pessoas, ajudou a passar também por esses momentos mais de crise, esses momentos em que a gente não sabia muito bem o que que ia acontecer, né. 

Roney: É verdade. E eu acho, também, que junto da vontade de querer difundir essa informação, a gente tinha também a vontade de poder assumir o controle sobre a nossa vida, também, tanto na questão da alimentação, da saúde, da dieta, quanto na questão no geral, assim, na questão do trabalho e do emprego. 

A gente na época estava terminando a Poli e fazendo estágio — nós dois no estágio, eu fui efetivado, e o Gui tinha a proposta de ser efetivado — e a gente desistiu disso porque a gente tinha os dois ideias que coincidiam: o ideal de difundir essa informação, e o ideal de a gente tentar esse estilo de vida que a gente poderia trabalhar pela Internet. 

Então, a gente apostou nossas fichas nisso.

E, assim como a dieta, isso também se integrou muito bem ao nosso estilo de vida: que é acordar de manhã e trabalhar bastante até quando for preciso trabalhar, para conseguir atingir os nossos objetivos. 

Eu acho que como foi dando certo, a gente conseguiu se manter nisso, se não começo não tivesse dado certo, ninguém gostasse do que a gente fazia, ninguém tivesse resultado, aí a gente, provavelmente, já não estaria mais com o Senhor Tanquinho aqui — teríamos voltado para os nossos empregos ou tentado qualquer outra coisa que não o Senhor Tanquinho. 

Como Lidar Com Ataques, Críticas, E Haters

Guilherme: Com certeza. 

E acho que você falou dos elogios, falou também de dar certo no começo… tem uma pergunta aqui sobre como que a gente lidou com os ataques e críticas, e também com os elogios e reconhecimento de tantos profissionais. 

No começo, eu acho que tinha menos pessoas falando disso, sobre low-carb, cetogênica, comida de verdade no Brasil, a gente foi mais atacado.

E, depois de um tempo, com mais pessoas abrindo os olhos para essa realidade, muita gente se educou vendo cada vez mais sobre isso, e a gente hoje em dia a gente fica muito feliz de poder ser uma referência sobre esses assuntos. 

Mas como que foi lidar, assim, sendo estranhos numa área?

A gente não tem a formação específica na área e foi ali se metendo no campo dos nutricionistas, falando que talvez o que falassem para a gente, de comer a cada três horas tava errado, e por aí vai. 

Roney: É, eu acho que no começo tinha tanto isso da gente ser um dos primeiros em português a tratar de low-carb, paleo e jejum, cetogênica, quanto eu acho que a gente tinha menos confiança no menos trabalho.

Até porque a gente tinha menos conhecimento: porque são sete anos estudando, então querendo ou não você vai aprendendo mais coisas em sete anos. 

Agora tem mais gente falando, mais estudos sobre essas coisas, então, foi tudo dando mais confiança para a gente.

E cada vez mais as pessoas foram entrando em contato com essas palavras, que são low-carb, cetogênica e jejum. 

Hoje em dia está bem mais famoso isso na Internet do que há sete anos. 

Então, eu acho que até por isso, pela nossa falta de confiança e inexperiência e tal, e cada vez que a gente recebia um ataque ou uma crítica, a gente ficava mais abalado. 

A gente ficava, “nossa, caramba, tão falando da gente, será que vai dar alguma coisa de errado?” 

Só que hoje em dia, eu acho que a proporção de críticas para elogios é muito diferente: a gente talvez receba até menos críticas em número absoluto.

E especialmente em número relativo, proporcionalmente, nossa, é muito menos crítica, porque tem muitos elogios que a gente recebe todos os dias, muito agradecimento por direct, e-mail, comentários.

Guilherme: Eu acho que é bem por aí mesmo: além de ter diminuído o número absoluto de críticas, também, o número de elogios e de pessoas com resultado melhorou muito.

E eu acho que essa é a nossa maior qualificação, não é dizer “ah, eles são bons, eles explicam esse estudo com muita clareza, em determinado vídeo no YouTube”, ou qualquer coisa assim. Porque sim, a gente faz isso, mas a gente pode errar nesse ponto, também. 

Ninguém é infalível. A gente pode uma vez, “ah, a gente escreveu tal coisa e foi uma interpretação equivocada e tal”. 

Na minha opinião, a coisa que mais dá essa tranquilidade para a gente hoje em dia também, são os resultados dos nossos alunos: que a gente ajuda milhares de pessoas, que a gente acompanha ali mais de perto, e elas têm resultado — então alguma coisa de certo a gente tá fazendo. 

E não é um resultado temporário: porque qualquer um consegue fazer uma pessoa ficar cansada e emagrecer, deixando ela com fome e mandando ela correr igual um louco. 

Mas, ter resultados que se sustentem no tempo, ensinar para as pessoas para elas poderem ficar no controle do corpo delas, para elas poderem manter isso ao longo prazo, mudar realmente o estilo de vida. 

Então, eu acho que isso deixa a gente mais tranquilo, também. 

Se às vezes uma pessoa vem e fala, “vocês são picaretas, vocês não podiam falar de alimentação porque vocês não são nutricionistas”. 

A gente sabe que a gente tá fazendo o bem para as pessoas, que a gente tá ajudando muita gente, que a gente tem milhares de casos de sucesso e isso tudo deixa a gente mais tranquilo.

Roney: É verdade. Até porque eu acho que você não precisa ir até um consultório para pegar uma dieta pronta, tirada da gaveta, e “aí sim está certo”.

Porque muitas vezes é isso que acontece: as pessoas vão, chegam lá no consultório, a nutricionista fala que tá passando uma dieta low-carb, mas o café da manhã é banana com aveia e leite, que foi uma coisa que falaram para a gente essa semana, ainda. 

Eu acho que é muito tranquilo a gente chegar e falar “farinha e açúcar não ajudam ninguém a emagrecer”.

Não precisa ser nutricionista, não precisa ser um gênio, não precisa ser um Einstein para falar isso. 

E a gente passa a nossa experiência, a experiência do campo de batalha, de estratégias que podem dar certo ou dar errado. 

Guilherme: Exatamente. 

E um grande erro que existe é as pessoas tentarem substituir uma coisa com a outra (substituir nutricionista por uma página da internet).

A gente fala sobre o que a ciência fala sobre alimentação, sobre low-carb. 

A gente sabe que comer um monte de glúten e açúcar não vai ajudar ninguém a ser mais saudável — então a gente fala isso. 

Agora, quanto cada pessoa vai poder comer de cada coisa, uma dieta individualizada, é uma coisa que não está na nossa alçada. 

Então, a gente simplesmente não faz isso: a gente não dá uma dieta personalizada para ninguém. A gente não fica calculando quantidade para ninguém. 

A gente, justamente, ensina a pessoa a fazer escolhas melhores. 

A Importância De Estudar, Experimentar E Conversar Com Seu Profissional De Saúde

Roney: Um ponto interessante é que a gente não é muito preso a nenhuma abordagem. 

Então, por exemplo, se alguém não gosta de vegetal e quer fazer uma dieta estritamente carnívora, a gente tem material sobre carnívora para a pessoa experimentar.

A gente incentiva muito as pessoas a experimentarem, mesmo nos nossos cursos e treinamentos, a gente incentiva bastante elas a experimentarem, foi o que a gente fez. 

Se a pessoa não come carne, por outro lado, é vegetariana, a gente também fala sobre dieta vegetariana. Porque tem como você fazer uma dieta vegetariana boa, e tem como você fazer uma dieta vegetariana horrível — por exemplo, alguém que come batata frita com macarrão. 

Então, a gente mostra as estratégias que as pessoas podem ter, adaptando para a sua realidade. 

Então, se alguém não gosta de comer ovo, não precisa comer ovo. E o importante é isso, experimentar sabendo o que tá fazendo. 

A gente quer muito ensinar as pessoas a saberem o que estão fazendo. E eu acho que esse é um ponto legal do Senhor Tanquinho atualmente.

Guilherme: Com certeza, e novamente, é isso que a gente falou, não é para substituir o seu nutricionista, seu médico, nem nada assim. 

É para você saber o que você pode conversar com ele — inclusive, você poder ter conversas mais embasadas, em vez de simplesmente sentar na frente de um profissional, ele falar umas palavras que você não entende, e você aceitar cegamente, porque nem entendeu o que ele falou. 

As chances são até de fazer alguma coisa errada, por não ter compreendido a fundo a estratégia, não poder perguntar e falar, “poxa, mas isso aqui eu não gosto, o que que eu posso trocar? E se a gente fizer essa coisa diferente, o que você acha, para o meu caso?”. 

Eu acho que ter essa conversa é muito mais fácil quando as duas pessoas sabem o que está acontecendo, e a gente ajuda com isso também, dando esse conhecimento para as pessoas poderem ter essas trocas melhores com os profissionais de saúde. 

Roney: Até porque, eu acho que é uma coisa um pouco cultural, brasileira, talvez esteja mudando (mas, provavelmente não) é esse negócio do médico ser uma autoridade em um outro patamar, e você não poder contestar o médico ou nutricionista. 

Então, você chega lá, ele fala o que você tem que fazer e você vai embora.

Sendo que, na verdade, a gente acha que é muito interessante o diálogo, inclusive para você entender o que tá fazendo.

Às vezes, conversando, você descobre que tem uma outra alternativa, uma outra coisa que funciona melhor, e isso é muito bacana. 

E a gente vê muitos profissionais por aí que já tem essa outra abertura. 

Muitos dos que vêm no nosso podcast, mesmo, super incentivam a conversa com os pacientes, eles vêm no nosso podcast para passar informação, também. 

Então, eu acho que está havendo uma mudança de tudo isso: de o paciente chegar mais informado e o profissional da saúde estar mais aberto a ouvir o paciente e explicar.

Guilherme: Com certeza, a gente até tem muitos profissionais que vêm aqui no podcast, e eles mencionam mesmo: que um dos pilares da medicina e da saúde baseada em evidências é a interação e as preferências pessoais do paciente.

Só que isso só pode acontecer, de você poder trocar essa ideia, “prefiro comer mais carboidratos, menos carboidratos” se você souber o que é um carboidrato.

Então, quanto mais informado o paciente estiver, melhor vai ser a consulta com o médico: porque ele vai poder ir nos assuntos mais a fundo, que mais interessam o paciente, e não ficar no básico. 

Ele não precisa te explicar que açúcar faz mal, que tem açúcar escondido em não sei o que… Então, essas coisas vão sendo aprofundadas, e como consequência vai subindo o nível como um todo dessa conversa: tanto dos pacientes quanto dos médicos. 

E acho que é muito bacana justamente ouvir o nosso podcast.

Não sei se quem está lendo aqui viu os outros, mas este é o centésimo episódio.

Então tem bastantes episódios com bastantes profissionais sobre diversos assuntos, de uma maneira que às vezes ouvir um episódio de uma hora muda o jeito que você vai na sua próxima consulta. 

Roney: E no podcast, a gente gosta desse formato, a gente começou com o podcast justamente por ser uma forma de a gente entrevistar as pessoas, de gabarito, ao mesmo tempo que é um conteúdo relativamente fácil de ser consumido: você pode ouvir no carro, ouvir caminhando, ouvir cozinhando, que é uma forma que, particularmente, a gente faz quando a gente tá na academia.

Então, é uma coisa que a gente gosta bastante: por isso também a gente resolveu passar a ter conteúdo nesse formato. 

E isso reforça o que já falamos: os conteúdos que a gente faz também são justamente as coisas que a gente gostaria de ver. 

Sobre O Que Mudamos De Ideia Ao Longo Dos Últimos 7 Anos

Guilherme: A gente já está com esse trabalho faz sete anos. E uma pergunta que surgiu foi a seguinte.

Desde que a gente começou, sobre o que a gente mudou de ideia — a respeito de alimentação ou de qualquer outra coisa?

Roney: Eu acho que uma coisa que a gente mudou de ideia é que a gente já chegou a ser mais radical da alimentação, mais xiita, do tipo, “não, você quer fazer low-carb então tem que passar longe de todos os carboidratos, até da batata”, por exemplo, e de outras coisas assim.

E acho que com o tempo a gente foi falando “talvez a pessoa não precise ser cetogênica 100% do tempo, quem sabe ela consumir aqui uma batata de vez em quando seja ok”. 

É só um exemplo, viu gente, não é para todo mundo começar a comer muita batata em todas as refeições.

Eu acho que outra coisa foi com relação ao dia livre, o dia do lixo, que antes a gente era defensor de dias do lixo semanais, quinzenais, dias do lixo intensos, assim, o dia inteiro, e a gente foi mudando a nossa abordagem. 

Hoje em dia a gente já até prefere chamar de refeição livre ou dia livre.

E na prática, o que a gente faz é fazer exceção quando a gente acha que vale a pena, independente do dia da semana. 

Se, por exemplo, é uma quinta-feira, eu fui almoçar na casa de alguém e tem uma sobremesa super boa e que eu acho que vale a pena abrir exceção, aí tudo bem. 

Se chega no sábado e não tem nada com que eu quero fazer exceção, eu não faço nenhuma exceção na semana, e não tem problema. 

Eu acho que esse foi o pensamento nosso que mudou com o passar do tempo.

Guilherme: Exatamente. Eu acho que no começo era mais preso a regras, a esse modelo “ah, faz uma refeição livre a cada quinze dias, ou um dia livre a cada quinze dias, e de resto segue certinho”. 

Isso ajuda também a pessoa não ter que pensar muito e tomar muitas decisões. 

Mas conforme a gente vai vivendo, conforme a gente vai se adaptando, e realmente convivendo no estilo alimentar, a gente vai exercitando isso na prática, no campo de batalha, como o Roney falou, a gente vai vendo que talvez esse não seja o melhor modelo. 

Outra coisa que mudou bastante foi questionar algumas coisas que todo mundo sabia, igual àquela questão de que comer saladas é saudável. 

E, realmente, dá para dizer que para quase todo mundo é, mas dá para fazer uma dieta carnívora que é muito mais saudável do que uma dieta onívora da maioria das pessoas — até porque a maioria das pessoas é onívora e rola uma dieta bem tranqueira.

Enquanto uma dieta carnívora bem feita, com órgãos, com vísceras, com zero coisas processadas, em que você limita bastante o álcool, você limita qualquer coisa, assim, processada, você come realmente carne, ovos, frutos do mar, órgãos e vísceras, caldo de ossos, é muito mais saudável que a dieta da maioria das pessoas, mesmo elas sendo onívoras —  que tem um monte de pão, óleo vegetal, açúcar. 

E, ao mesmo tempo, também dá para ser mais saudável sendo vegetariano, igual o Roney falou. 

Então, eu acho que a gente começou a ver, até pela experiência, trabalhando com as pessoas mais de perto, que tem diversos tipos de pessoas que conseguem fazer dar certo, e não tem só um jeito.

Então a gente ficou mais flexível nessa abordagem de entender que não precisa ser de uma única maneira para ser bom. 

Eu acho que o exemplo que o Roney falou da batata cai super bem, porque para a gente é relativamente fácil alguém falar, “olha, você vai comer agora só salada, carne e ovo”, a gente fazia isso, a gente fez isso por um longo tempo. 

Mas, para uma outra pessoa, se ela não puder comer a batata, ela fica triste — e, nesse caso, é muito melhor ela comer a batata, junto com a salada, carne e ovo, do que ela falar, “puxa, será que eu não posso nem a batata, eu vou comer pão, então”. 

Então, a gente entendeu que tem nuances, e pessoas diferentes que funcionam de maneiras diferentes. 

A parte comportamental de tudo isso foi uma das que mudou bastante: a parte científica e o nosso jeito de viver não mudou tanto assim — eu acho que mudou um pouco essa questão da exceção, que você mencionou — mas, essa parte de como cada pessoa funciona e o que que a gente faz, o que que realmente melhora para ela no longo prazo, a gente perceber que as pessoas funcionam de jeitos diferentes para poder ajudar cada uma da melhor maneira.

Roney: É, justamente, as particularidades de cada uma é bem importante. 

Os alimentos que mais gostam, os alimentos que não podem faltar ou os alimentos que ela consegue abrir mão.

Isso varia bastante de pessoa a pessoa e é uma coisa que a gente foi entendendo com o passar do tempo. 

Tanto é que tem vários vídeos nossos ensinando nuances, né, por exemplo, o do feijão mesmo é um deles; os queijos, que é uma coisa que a gente gosta bastante, eu acho que antes a gente tinha eles como 100% liberados, base da dieta, e com o tempo a gente foi vendo que não vai ser para todo mundo que vai funcionar dessa forma. 

Guilherme: A questão dos queijos eu acho que é um bom ponto, porque algumas pessoas, você podia falar “pode comer queijo”, e a pessoa comia um queijo e ali e ficava tudo bem.

Enquanto outra pessoa ouvia isso e comia duzentos gramas de queijo todos os dias.

A gente percebeu que a palavra “liberado” tem significados diferentes para pessoas diferentes, também. 

Então, isso foi trazendo mais nuances na nossa mensagem — para a gente poder contemplar com nossa comunicação os diferentes jeitos de pensar. 

Roney: É, eu acho que com relação às receitas low-carb, também, que antes a gente falava, “ah, não, se é low-carb então a receita é liberada”, “não vai açúcar, não vai farinha, não vai glúten”. 

A gente mesmo, às vezes, consumia um shake aí toda tarde quando a gente trabalhava, antes de mudar para Sorocaba, um shake low-carb com leite de coco, limão, gelo, que era gostoso, geladinho e é low-carb.

Então a gente achava que não tinha nenhum problema. 

E, realmente, para a gente que treinava, não tava mais querendo emagrecer, tava mais na fase de ganhar massa muscular, era ok. 

Agora, uma pessoa que está querendo emagrecer e às vezes toma um monte desses shakes todos os dias, isso vai atrapalhar o resultado dela. 

Então, quer dizer que é melhor ela tomar um milkshake do Mcdonald’s do que tomar esse milkshake quando ela quiser? Não.

Claro, não dá para comparar um que não vai açúcar com um que é cheio de açúcar e elementos processados. 

Mas, quer dizer que você precisa saber como inserir as receitas low-carb no seu dia a dia, se conhecer, se você é uma pessoa que consegue comer um pedacinho de bolo low-carb por dia, é diferente da pessoa que mesmo sendo bolo low-carb, vai querer comer o bolo inteiro. 

Ainda assim, não dá para a gente querer comparar um bolo feito com farinha de amêndoas e eritritol, com um bolo feito com açúcar e farinha de trigo, que é o que algumas pessoas falam por aí, mas, não precisamos entrar nesse mérito.

Guilherme: Não, não precisamos, senão a gente não sai daqui hoje. [risos]

E, você mencionou um pouquinho de que a gente estava em Sorocaba…

Conta para o pessoal como que foi a nossa jornada ao longo do tempo.

Talvez algumas pessoas estejam confusas, porque uma hora estava em São Paulo, em outra estava na Holanda, depois em Sorocaba, como é que foi tudo isso?

Nossa Linha Do Tempo, Em Diversos Locais

Roney: Boa, boa. A gente se conheceu, então, em 2009 na escola de engenharia da Universidade de São Paulo, a Poli. 

Em 2013, o Gui foi fazer um intercâmbio na Holanda, passou o ano de 2013 fora, e retornou no comecinho de 2014. 

Quando ele retornou foi o comecinho do Senhor Tanquinho, que o primeiro post no site é de fevereiro de 2014, se não me engano. 

Então, em 2014, a gente estava em São Paulo. 

Em 2015 a gente se formou, na Escola Politécnica, no meio de 2015. 

A gente, nesse momento, pediu demissão dos nossos empregos, continuamos trabalhando, às vezes, na casa dos meus pais, às vezes na casa da mãe do Gui.

No comecinho de 2016, a gente se mudou para Sorocaba. 

Nesse momento, a gente conseguia se sustentar com o Senhor Tanquinho, e Sorocaba foi uma cidade diferente: a gente queria sair de São Paulo, queria conhecer um outro lugar, é um lugar com qualidade de vida, e custo de vida mais barato, também, e fomos para lá no comecinho de 2016.

Ficamos até o meio de 2018 morando em Sorocaba. 

Aí foi quando eu voltei para morar em São Paulo e o Gui foi morar em Portugal, onde ele ficou por dois anos. 

Guilherme: Isso, eu fiquei lá em Portugal de agosto, setembro de 2018, até o final de outubro de 2020, quando eu voltei para o Brasil, vim para São Paulo, porque eu precisei fazer uma cirurgia no meu ombro, e teria o pós operatório, recuperação, fisioterapia, aquela coisa toda. 

Então estamos aqui os dois em São Paulo, nesse momento, a gente não sabe o que o futuro nos reserva, mas com certeza que vão ser coisas boas. 

Acho que essa pergunta surgiu porque o pessoal às vezes vai ver vídeos no YouTube, por exemplo, e a gente está cada hora num lugar — então esta resposta deu uma linha do tempo interessante. 

Roney: É, e o pessoal pode ficar tranquilo que independentemente de a gente se mudar, morar na mesma cidade, morar em cidades diferentes, o Senhor Tanquinho continua.

Até porque grande parte do nosso trabalho a gente não precisa estar junto.

Por exemplo, este episódio de podcast, a gente está gravando juntos.

Mas nada impediria de estar cada em um lugar do mundo: basta ter uma conexão com a Internet que já resolve, então, podem ficar tranquilos, o Senhor Tanquinho vai continuar firme e forte. 

Nossa Mensagem Final: Como Começar A Melhorar A Saúde

Guilherme: E a gente está chegando aqui ao final do nosso podcast. Para quem está começando agora a se interessar por alimentação saudável — ou mesmo que já se interessa, mas, tá descobrindo que talvez as coisas não sejam como tinham te falado… 

Que tipo de pensamento ou ideia essa pessoa tem de ter na mente dela para começar essa jornada?

Roney: Acho que um primeiro ponto é estar disposta a experimentar, que é o que a gente até abordou durante essa gravação. 

Experimentar, tentar ver o que dá certo — claro, baseando a sua alimentação em comida de verdade.

E, além de experimentar, estudar um pouco, um mínimo possível para saber, por exemplo, que farinha de trigo e açúcar não são o ideal para o seu dia a dia. 

Estudar o mínimo, começar a aplicar e ir experimentando na prática, eu acho que são coisas interessantes. 

E, claro, quem quer pegar um atalho, fazer as coisas mais rápidos, que tem menos tempo, ter a oportunidade de contar com os nossos produtos, os nossos materiais Premium que eu diria são os atalhos, digamos assim, para uma alimentação saudável, para você entender e começar aplicar no menor tempo possível. 

Por outro lado, se você gosta de ler e estudar, talvez, só os conteúdos gratuitos aqui do podcast, do site, do blog já sejam suficientes para começar. 

Guilherme: Exatamente. Nos nossos produtos, a gente tem organizado o conhecimento. 

Então, no cardápio Tanquinho, se você ver todos os vídeos do YouTube e ler todos os artigos do site, você já vai saber o que tem no cardápio — ele é meio que esse conhecimento, só que organizado. 

Agora, no Projeto Tanquinho de Hipertrofia, tem coisa lá que não tem em nenhum outro lugar.

Então, varia bastante do perfil da pessoa e de quanto ela está disposta a experimentar e do que que ela tá buscando. 

Mas, eu lembraria que a gente tem quatro pilares — eu gosto sempre de pensar neles, quando a gente pensa em saúde — e os pilares são o da alimentação; o movimento, porque o nosso corpo foi feito para se mover e não para ficar parado;  o descanso, o repouso, o sono, tudo isso é muito importante, é muito difícil você ser saudável dormindo três horas por noite, mesmo que todo o resto esteja certo; e o quarto é o senso de comunidade, aí, você estar junto com outras pessoas, você estar bem com a sua família, com as suas relações próximas. 

Nós também somos seres sociais e é importante ter todos esses pilares juntos para a gente poder, realmente, avaliar a nossa vida e ter uma saúde integrada. 

Então, sempre que alguma dessas coisas estiver ficando para trás, você pode buscar saber mais sobre ela. 

E a gente fala muito sobre alimentação, embora toque nos outros de passagem, de vez em quando.

Mas a gente fala muito mais sobre alimentação porque é um pilar onde a gente vê mesmo as pessoas mais bem intencionadas errando bastante. Então tem bastante conteúdo para você procurar se informar mais nas nossas mídias. 

E, falando nisso, como é que o pessoal pode acompanhar mais sobre a gente se eles conheceram a gente agora, estão acompanhando o podcast agora?

Nos Acompanhe Como Preferir

Roney: A gente tá em presença bem forte, digamos assim, com bastante conteúdo diariamente no Instagram, é só procurar por Senhor Tanquinho, tá bom gente, é @senhortanquinho por extenso, não é “sr tanquinho”, nem tem caracteres como ponto ou underscore. 

E destaco isso porque tem vários fakes nossos no Instagram, mas o Senhor Tanquinho, por extenso, assim, é só a gente. 

No YouTube, no momento da gravação do podcast, a gente está soltando um vídeo por semana lá, todas as quartas-feiras. 

Guilherme: E já tem um super acervo lá, de quase 400 vídeos — então tem bastante coisa para o pessoal ver. 

Roney: É verdade, tem muita coisa lá, é só procurar que você vai encontrar, ou no blog. Para quem prefere ler o blog, o blog também está com mais 400 artigos, o SenhorTanquinho.com

Tem artigo para tudo que é gente, tudo que é caso, ensinando tudo que é tipo de conhecimento relacionado a essas áreas que a gente falou, de saúde, emagrecimento, alimentação, jejum, low-carb, cetogênica. 

E tem os podcasts, também, todos lá no site, e também, tem os nossos podcasts nos players de podcasts do mercado, Google Podcast, Spotify.

Escolha sua plataforma favorita e nos siga lá.

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Guilherme: Tem o canal do YouTube com os vídeos do podcast, para quem é mais leigo, assim, a gente sabe que muita gente gosta de ouvir o podcast no YouTube porque é mais fácil, consegue ouvir no trabalho, por exemplo, e tem também um canal no Telegram, que é uma mídia que a gente já usa faz um tempo, mas começou a caprichar mais de um ano e pouco para cá e, também, procura por Senhor Tanquinho que você encontra a gente, por extenso, é facinho de encontrar.

Roney: É isso aí, são as principais mídias, a gente sempre avisa dos conteúdos novos por e-mail, você pode se cadastrar lá no blog, você vai achar a caixa para cadastrar o seu e-mail

A gente divulga conteúdos extras no email e também no Telegram. O Telegram é uma mídia legal que tem conteúdo exclusivo que não sai em nenhum outro lugar. 

Guilherme: E todos esses são conteúdos gratuitos que a gente oferece para você. A gente disponibiliza esse acesso à informação.

Se você quiser um atalho, quiser a nossa ajuda mais de perto, quiser entender realmente o passo a passo, sentar na frente do computador e três, quatro horas depois estar com o acesso a tudo que você precisa saber sobre jejum, por exemplo, aí tem os nossos produtos. 

Pode parecer bastante, “quatro horas de aula” para aprender sobre o jejum. 

É bastante, mas se você pensar que para você consumir esse conteúdo no YouTube ou no site, levaria algumas dezenas ou centenas de horas, aí realmente é um atalho — literalmente. 

Nos cursos, a gente também tira as dúvidas do pessoal: a gente consegue acompanhar mais de perto.

Não dá para responder todo mundo no Instagram, por exemplo, mas os nossos alunos a gente consegue. 

Roney: Fora que dá para você assistir às aulas em velocidade um pouco acelerada, também, se você quiser, então vai dar aí menos tempo para você absorver todo o conteúdo, se você assim desejar. 

Fazer Engenharia Ajudou A Gente?

Guilherme: Uma última pergunta que surgiu, também, é se a gente ter feito engenharia impacta de alguma forma, para o bem ou para o mal, o nosso trabalho e a maneira como a gente vê as coisas. 

Roney: Eu acho que, talvez, um pensamento analítico é bacana, para lidar com dados e estudos, que dados estão muito relacionados a essa questão de coisas que envolvem a população. 

Então, a gente vê, “não sei quantos por cento das pessoas são obesas, têm diabetes”.

E claro: tem uns números talvez mais complexos em estudos, mas acho que ter feito engenharia ajudou com isso e ajudou, um pouco, na parte mais técnica do site. 

Não que a gente programe, a gente não programa nada do site, mas na parte mais operacional do site, acho que a gente aprendeu algumas ferramentas na engenharia — por exemplo, a lidar com softwares — que ajudam a gente nessa parte. Mas, talvez, a gente não precisasse ter feito engenharia para ter chegado até aqui. 

Guilherme: Exatamente, dos cursos da faculdade de engenharia, das matérias, que eu vejo a gente usar mais no dia a dia é um pouco mais de estatística.

Mas, talvez, uma aula bem feita disso em outro curso de exatas ou mesmo nos cursos de biológicas que às vezes tem — embora lá geralmente a estatística não seja tão aprofundada quanto a gente viu — , já tivessem suprido essas necessidades. 

E aí essa questão do pensamento analítico, a ideia de experimentos, de metodologia científica, tudo isso, talvez, a gente nem tenha aprendido na engenharia.

Mas talvez a gente tenha ido para a engenharia por já ter essa propensão. 

Ou seja, aquilo nos selecionou: já estava na gente, mas teve um viés de seleção. 

E isso que eu acabei de falar, por exemplo, é um tipo de pensamento analítico que a gente acaba usando.

Por exemplo, percebendo e num estudo começa a pensar “por que que esse grupo foi assim e não foi randomizado? Que tipo de viés pode estar acontecendo?”. 

Eu acho que esse tipo de pensamento a gente tem bastante — não sei se por causa da engenharia ou não — mas a gente acaba usando muito.

E a gente vê que falta um pouco desse bom senso, não só na população em geral, mas, por exemplo, nos repórteres e jornalistas da mídia que escrevem sobre esses assuntos e acabam sendo, realmente, leigos em questão de ciências. 

Roney: É verdade, é verdade. 

Eu acho que esses são bons pontos, e é isso que o Gui falou, a gente provavelmente já tinha esse pensamento mais analítico e, então, por causa disso, também, acaba selecionando uma faculdade da área de exatas e não o contrário.

Guilherme: Então, Tanquinho e Tanquinha, muito obrigada por ter ouvido a gente até aqui. 

Esse é o nosso centésimo episódio, se você não ouviu os outros eu convido você a conhecer. 

A gente tem muitos outros episódios. 

Se você não quiser ouvir todos, tá tudo bem também: procure pelos títulos deles, quais assuntos você se interessa mais. 

Se você se interessa sobre dieta carnívora, tem um episódio sobre isso; sobre vegetariana, outro; biohacking, como ler exames de sangue, diabetes tipo 1; alimentação low-carb para crianças e adolescentes… 

Tem episódios sobre cada um desses temas e muito, muito mais. 

Então, explore bastante o nosso podcast, o nosso conteúdo, que a gente já mencionou onde você pode encontrar.

Fique à vontade para a gente ter essa troca, ter esse compartilhamento, e é claro, se você quiser também ser nosso aluno, acompanhar a gente mais de perto, vai ser um prazer ter você com a gente nos nossos livros, cursos e treinamentos. 

A gente está aqui para ajudar você a ficar no controle do seu corpo. 

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Tem episódios novos todas às segundas e sextas-feiras. 

A gente se fala num próximo episódio. Um forte abraço.

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